Gato de Botas 2 é a segunda maior animação desde o início da pandemia

Gato de Botas 2 deixou para trás Sing e Sonic e agora só perde para Minions entre os maiores filmes infantis pós-pandêmicos.

Gato de Botas 2 é a segunda maior animação desde o início da pandemia

Gato de Botas 2 deixou para trás Sing e Sonic e agora só perde para Minions entre os maiores filmes infantis pós-pandêmicos.

Gato de Botas 2 é a segunda maior animação desde o início da pandemia
DESENHOS DE SUCESSO
Imagem: Reprodução | Divulgação
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A nova animação da DreamWorks Gato de Botas 2: O Último Pedido chegou a uma bilheteria total de US$ 425 milhões, sendo US$ 168 milhões nos EUA e US$ 257 milhões fora da América do Norte.




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O filme estrelado por Antonio Banderas na dublagem original é agora a segunda maior bilheteria para um filme para crianças desde a reabertura das salas que se seguiu à pandemia. O Último Pedido superou o live-action da Paramount Sonic 2: O Filme (US$ 403 milhões) e a animação Sing 2 (US$ 409 milhões). O único que permanece à sua frente é Minions 2: A Origem de Gru, que arrecadou US$ 940 milhões ao longo do ano passado.

O mais curioso é que as top 3 animações pós-pandêmicas foram todas distribuídas pela Universal. Sing 2 e A Origem de Gru foram produzidas pela Illumination enquanto Gato de Botas 2 é o representante da DreamWorks, cujos longas para o cinema tem sido distribuídos pela Universal desde 2019.


Efetivamente a Universal superou a Disney como a provedora dos filmes para crianças mais bem sucedidos nas bilheterias da atual década.

Claro, esta foi uma competição um pouco desigual. A estratégia da Disney nos últimos anos foi focada em seu serviço de streaming, o Disney+, de modo que Soul, Luca e Red: Crescer é uma Fera nem sequer estrearam nos cinemas. Os dois primeiros podem até ser saído em um momento mais grave da pandemia (respectivamente dezembro de 2020 e junho de 2021), mas mesmo na época a Universal, com Os Croods 2 e O Poderoso Chefinho 2: Negócios da Família, não ignorou totalmente os cinemas (para ser justo, eles fizeram isso apenas com Trolls 2, que saiu logo no início da pandemia).


Os poucos filmes da Disney que ousaram sair nos cinemas (como Raya e o Último Dragão, o live-action Cruella e Encanto) tiveram suas carreiras nos cinemas encurtadas e só foram se tornar populares quando se tornaram disponíveis “de graça” para todos os assinantes do Disney+.

Para deixar claro, não estou criticando a estratégia da Casa do Mickey. O Disney+ foi lançado poucos meses antes da pandemia e, uma vez que os cinemas e parques foram fechados, o streaming se tornou uma das únicas fontes de renda da empresa.


O serviço da Universal, o Peacock, não tem o mesmo alcance do Disney+, portanto, a estratégia do estúdio de E.T. e Jurassic Park para este difícil período da indústria do entretenimento foi a de usar os novos longas da DreamWorks para gerar alguma renda (por menor que fosse) nos cinemas e VOD, enquanto aguardavam pacientemente a situação melhorar para lançar seus blockbusters de maior potencial: Velozes & Furiosos 9, Sing 2, Minions 2 e Jurassic World: Domínio.

Quando a Disney voltou a apostar em lançamentos exclusivos nos cinemas, acabou encontrando uma recepção muito menos positiva do público. Lightyear e Mundo Estranho tiveram uma resposta fraquíssima nas bilheterias e não agradaram, enquanto os muito mais bem recebidos pelos pais Minions 2 e Gato de Botas 2 atingiam faturamentos recordes.


No curto prazo, não parece que a situação vá mudar muito. A Universal vai lançar uma das animações mais aguardadas do ano em abril: Super Mario Bros.: O Filme. Já a Disney tem adiante Elementos, da Pixar, e Wish, da WDA, que serão lançados respectivamente em junho e novembro nas salas americanas.

Esses dois filmes enfrentarão o desafio adicional de não serem sequências de sucessos do passado (como Minions 2, Sing 2 e Gato de Botas 2) nem estarem associados a alguma marca famosa (como Super Mario). São baseados em ideias originais e, como eu discuto aqui e aqui, filmes para a família que não estejam associados a franquias correm o risco de só serem assistidos quando chegarem ao streaming. Para impedir que aconteça com eles o mesmo que houve com Encanto (ignorado nos cinemas e um mega hit no Disney+), a Casa do Mickey estuda apostar em janelas mais longas segundo o Hollywood Reporter.

Enfim, 2023 será um ano importante para a indústria do entretenimento e ainda mais para os filmes familiares. Se Elementos e Wish forem bem sucedidos, talvez as crianças da geração atual e futura não precisem ter como únicas opções na telona sequências de sucessos passados.

Continue ligado no Legado Plus!

[fonte: Deadline]


Você Comentou Este Artigo
  1. idjfasdj disse:

    gostei dessa materia faz da tigresa vip

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