Godzilla e Kong conquista um feito nas bilheterias que não acontecia há mais de 20 anos

Godzilla e Kong: O Novo Império bateu uma marca nas bilheterias que não era vista desde o final dos anos 90. Confira!

Godzilla e Kong conquista um feito nas bilheterias que não acontecia há mais de 20 anos

Godzilla e Kong: O Novo Império bateu uma marca nas bilheterias que não era vista desde o final dos anos 90. Confira!

Godzilla e Kong conquista um feito nas bilheterias que não acontecia há mais de 20 anos
RECORDE DE 25 ANOS QUEBRADO
Imagem: Reprodução | Divulgação
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Novo capítulo do chamado Monsterverse, Godzilla e Kong: O Novo Império é um dos maiores sucessos do ano nas bilheterias. Já contamos aqui que o longa ultrapassou os US$ 500 milhões em arrecadação global, com bons desempenhos nos EUA e na China. Mas um outro país que também deu um ótimo resultado para os dois kaiju foi o Brasil.




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Por aqui, o longa, que passou três semanas na liderança das bilheterias semanais até ser retirado do topo pelo thriller Guerra Civil, segue firme e forte nas primeiras posições. No último fim de semana, Godzilla e Kong arrecadou R$ 2,09 milhões e vendeu 102 mil ingressos. Ao todo, o filme comandado por Adam Wingard possui R$ 40,6 milhões em bilheteria e 2,01 milhões de ingressos vendidos no Brasil.

Esse total faz de O Novo Império a maior bilheteria para o Monsterverse no país, tanto em público quanto em renda. O filme atraiu mais pessoas aos cinemas nacionais do que Kong: A Ilha da Caveira (1,9 milhão de ingressos vendidos e R$ 29,3 milhões de faturamento em março de 2017), Godzilla (1,32 milhão de ingressos e R$ 18 milhões de faturamento em maio de 2014), Godzilla vs Kong (802 mil pagantes e R$ 13 milhões em maio de 2021, quando a pandemia ainda afetava as salas de cinema) e Godzilla II: Rei dos Monstros (538 mil ingressos e R$ 8,5 milhões em maio de 2019).


Ou seja, O Novo Império mais do que dobrou o público de seu predecessor imediato Godzilla vs Kong e quase quadruplicou o de Rei dos Monstros.

Mas o mais impressionante é que o novo longa das duas criaturas conquistou um feito não visto em 25 anos: é o primeiro filme estrelado por Godzilla, ou mesmo pelo King Kong, a atrair mais de 2 milhões de pessoas às salas brasileiras desde o filme de 1998 comandado por Roland Emmerich.


Apesar das péssimas críticas e recepção negativa dos fãs, o Godzilla de 98 arrecadou R$ 9,2 milhões e vendeu 2,03 milhões de ingressos para as salas nacionais, e isso numa época em que havia bem menos cinemas do que hoje. Em um ano dominado por Titanic (que estreou em janeiro) e Armageddon, Godzilla conseguiu ser uma das maiores bilheterias daquele ano, comprovando que o público que frequentava os cinemas no final dos anos 90 adorava ver filmes-catástrofe recheados de efeitos especiais.

Desde então, o sucesso de X-Men: O Filme em 2000 e de Homem-Aranha em 2002 fez Hollywood voltar quase que totalmente sua atenção para super-heróis dos quadrinhos. Ainda assim, os kaiju apareceram novamente nas telonas em algumas ocasiões: em dezembro de 2005, Peter Jackson lançou seu épico de três horas de duração King Kong, que atraiu 1,86 milhão de pessoas aos cinemas brasileiros.


Em 2008, o elogiado Cloverfield: Monstro tentou uma abordagem diferente e utilizou o método found footage para retratar o ataque de uma criatura à cidade de Nova York. No Brasil, porém, tal longa não obteve grande aderência do público, com apenas 251 mil espectadores.

Cinco anos depois, Guillermo Del Toro realizou sua homenagem à cultura pop japonesa com Círculo de Fogo. Na trama, para combater monstros gigantes invadindo a Terra, a humanidade faz uso de robôs mecha controlados por dois pilotos. Por mais que seja o tipo de filme que faz a festa dos nerds na internet, por aqui o longa saiu de cartaz com apenas 1,16 milhão de pagantes nos cinemas. Sua sequência, lançada em 2018, fez pouco menos do que isso: 855 mil espectadores.


Mesmo assim, em Hollywood (porque no cinema asiático os kaijus continuam firmes e fortes, vide o vencedor do Oscar Godzilla Minus One) quem segue carregando o estandarte do gênero nos últimos anos é o Monsterverse, que lançou quatro filmes antes de O Novo Império. Como você viu acima, nenhum deles ultrapassou a marca de 2 milhões de ingressos vendidos no Brasil.

Em outras palavras: Godzilla e Kong: O Novo Império é o único filme sobre kaijus a atrair mais de 2 milhões de pessoas aos cinemas desde 1998. E uma vez que ultrapassar o longa de Roland Emmerich, ele será o maior desde… vejamos… o King Kong de 1977 (!), que vendeu incríveis 7 milhões de entradas em seu lançamento nos cinemas.

E como isso ocorreu? Em 1977 ou 1998, um longa estrelando Kong ou Godzilla ainda era algo relativamente raro, o que fazia de tais filmes, recheados com os melhores efeitos especiais da época, fossem verdadeiros eventos. Mas a partir dos anos 2000, a indústria do cinema passou a priorizar outros tipos de blockbuster, e logo o espetáculo visto em filmes de super-herói ou épicos fantásticos como O Senhor dos Anéis e Piratas do Caribe fez com que a visão de monstros gigantes invadindo metrópoles não fosse mais algo tão inédito.

Porém, em 2024, com a indústria enfraquecida pela disputa com o streaming, a pandemia e as greves do sindicato dos roteiristas e dos atores, Godzilla e Kong foi o evento que o público precisava por ser o único blockbuster de ação e aventura em cartaz. O fato de ser mais “divertido” (leia-se: menos sombrio e dramático) e amigável para crianças do que Duna: Parte 2 (que é a maior bilheteria global do ano, mas no Brasil vai chegando ao final de sua carreira com 1,6 milhão de ingressos vendidos, menos do que O Novo Império) ou Guerra Civil só contribuiu para sua imensa resiliência nas semanas que se seguiram após sua estreia.

Afinal, não há super-heróis ou épicos fantásticos no estilo Avatar: O Caminho da Água para satisfazer a sede do público por blockbusters. Portanto Godzilla e Kong acabou recuperando a peculiaridade que tinha em 1998, quando o lagarto gigante era um espécime muito mais raro no mercado de cinema.

O que você achou de Godzilla e Kong: O Novo Império? Deixe seu comentário aí embaixo!

Fonte: Filme B

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