Duna: Parte 2 se torna a maior bilheteria do ano em apenas um fim de semana

Duna: Parte 2 conquista abertura acima das expectativas nas bilheterias americanas e globais e deve ser o primeiro blockbuster de 2024.

Duna: Parte 2 se torna a maior bilheteria do ano em apenas um fim de semana

Duna: Parte 2 conquista abertura acima das expectativas nas bilheterias americanas e globais e deve ser o primeiro blockbuster de 2024.

Duna: Parte 2 se torna a maior bilheteria do ano em apenas um fim de semana
SUCESSO DE PÚBLICO E CRÍTICA
Imagem: Reprodução | Divulgação
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O ano começou devagar para a indústria do cinema. Apesar dos números surpreendentes atingidos por produções como a animação Patos! (US$ 123,4 milhões nos EUA/US$ 277 milhões global), a comédia romântica para maiores Todos Menos Você (US$ 88 milhões nos EUA/207 milhões global) e a biografia Bob Marley: One Love (US$ 82,7 milhões nos EUA/US$ 146 milhões global), ainda faltava um grande blockbuster. O maior sucesso desde Barbenheimer, afinal, permanece Wonka, cujos números (US$ 216 milhões nos EUA/US$ 625 milhões global) empalidecem frente a outros titãs de fins de anos anteriores, como Homem-Aranha: Sem Volta para Casa e Avatar: O Caminho da Água.

Eis que a salvação chega no formato de outro filme estrelado por Timothée Chalamet e distribuído pela Warner: Duna: Parte 2.




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Em apenas seu fim de semana de estreia, o épico sci-fi do aclamado diretor Denis Villeneuve faturou US$ 81,5 milhões nos Estados Unidos e Canadá e US$ 97 milhões fora de lá, resultando numa abertura global de US$ 178,5 milhões. É facilmente a maior estreia do ano, e o suficiente para fazer de Duna 2 a maior arrecadação para um longa hollywoodiano de 2024 – ele ainda fica atrás de quatro filmes chineses no ranking global.

Na bilheteria americana, sua abertura foi quase o dobro da do primeiro Duna (US$ 41 milhões em outubro de 2021). Porém, a comparação não é exatamente justa pois, naquela época, os efeitos da pandemia ainda se faziam presentes e o distanciamento social ainda era aplicado. Além disso, o longa foi lançado simultaneamente na HBO Max como parte da estratégia do antigo CEO da WarnerMedia Jason Kilar.


Intitulada “Projeto Pipoca”, a iniciativa visava promover o então novo serviço de streaming da companhia em um momento em que as bilheterias ainda se encontravam prejudicadas pelo coronavírus ao lançar todos os novos lançamentos de 2021 da Warner no cinema e no streaming.

Sob essas condições, Duna arrecadou US$ 108 milhões nos EUA e pouco mais de US$ 400 milhões global. A um orçamento de US$ 165 milhões, esses não eram exatamente números que tornariam a saga inspirada pelos livros de Frank Herbert no “novo O Senhor dos Anéis” ou “novo Star Wars” – na verdade, se fosse antes da pandemia, é bem provável que muitos diriam que o longa foi uma decepção. Porém, o filme foi indicado a dez Oscar, dos quais venceu seis, e sua boa recepção crítica e do público (mesmo no streaming) deixou a Warner razoavelmente confidente em autorizar uma sequência, baseada na segunda metade do clássico livro de Herbert.


O resultado está aí: uma abertura muito superior à do primeiro, mesmo quando levamos em conta as variáveis da pandemia. As críticas são melhores, a resposta do público mais entusiasmada e a bilheteria, claro, praticamente dobrou.

Agora, antes que os executivos do estúdio estourem o champanhe, é necessário calma. Duna: Parte 2 custou US$ 190 milhões, portanto precisará faturar cerca de US$ 600 milhões global se quiser dar lucro para a Warner. O épico espacial precisará traduzir a boa resposta da crítica e do público em um boca a boca que sustente as bilheterias pelas próximas semanas.


Claro, não será uma tarefa tão difícil considerando que os novos lançamentos das próximas semanas tendem a atrair um público mais jovem: Kung Fu Panda 4, Ghostbusters: Apocalipse de Gelo, Godzilla X Kong: O Novo Império… Por um bom tempo, Duna 2 será o “filme evento” para os adultos, da mesma forma que Oppenheimer e Avatar: O Caminho da Água nos meses anteriores.

Falando neste último, é possível que Duna 2 acabe imitando-o de certa forma. Não, ele não irá faturar os US$ 2,3 bilhões do longa de James Cameron. Porém, se você não se lembra, a abertura de O Caminho da Água foi tida como uma decepção, de tal forma que até as ações da Disney caíram 10% na segunda-feira, apenas para, nas semanas seguintes, o longa mostrar sustentação histórica e atingir sua inacreditável bilheteria. O motivo disso é que o falatório na internet de que Avatar 2 deveria ser visto na maior tela possível foi tamanho que muitos deixaram para ver nos dias seguintes quando houvessem lugares vagos nas salas IMAX.


Da mesma forma, Duna 2 foi vendido em torno da ideia de que “é um espetáculo inacreditável, digno da maior tela que você conseguir encontrar!”, portanto a bilheteria deve ser mais “espalhada” pelos próximos dias conforme a audiência prioriza as salas IMAX (bem menos numerosas que as comuns). De fato isso já começou a acontecer mesmo no primeiro fim de semana: segundo o Deadline, trata-se da 7ª maior abertura da história nas salas IMAX.

Portanto, com boas críticas e boca a boca, falta de concorrentes e a saudade do público em assistir um verdadeiro épico blockbuster deverão conduzir a bilheteria de Duna: Parte 2 rumo a totais bem acima dos de seu antecessor.

Fonte: The Numbers

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