[CRÍTICA] House of the Dragon mostra sua imponência como seriado de TV!

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Entretanto, House of the Dragon, o spin-off de GoT, conseguiu chegar e conquistar quem duvidava da sua capacidade. Apresentando uma trama tão envolvente quanto a série canônica, não demorou muito para que ela se tornasse um dos assuntos mais comentados do momento por semanas seguidas. Agora que a série acabou, podemos dizer o quanto ela traz sua imponência para a tela da TV. O que deixa o público suplicando por mais.

Confira agora a crítica da primeira temporada de House of the Dragon.

House of the Dragon é sensacional, com momentos de tirar o fôlego

Há quem diga que o spin-off da Família Targaryen seria um verdadeiro desastre. Muitos fãs estavam traumatizados após o final morno de Game of Thrones e não queriam nada disso para outra série, ainda mais com Targaryens como foco. Entretanto, logo no primeiro episódio de House of the Dragon, a série mostrou para o que estava vindo, saindo de uma sombra e tornando-se tão importante quanto a trama canônica.

A série nos apresenta Rhaenyra Targaryen, que está lutando pelo seu direito ao trono, afinal por ser a única filha – até então -, seu pai não teria muito o que fazer. E é interessante ver o desdobrar da trama, porque entendemos que não é apenas uma série sobre poder, mas também, sobre as mulheres que complementam tudo o que está ligado a House of the Dragon.

Rhaenyra está lutando pelo seu direito, conhecemos a Rainha que Nunca Foi (Rhaenys Targaryen), temos uma garota que deixa a ambição de seu pai te levar a níveis impossíveis de se imaginar, que é Alicent Hightower. E tudo isso, somado ao fato de que a briga pelo trono se torna ainda maior, faz com que você abrace a série de modo fervoroso. Porque você quer saber onde aquilo tudo vai dar, se eles vão aceitar uma mulher no trono, ou se lutarão para manter o patriarcado reinando.

House of the Dragon foi uma clara surpresa em 2022, ainda mais por ser a série de um universo em que o público estava com medo de abraçar. De se decepcionar. Entretanto, ela vem com tudo e prova que, apesar de pequenos deslizes, ela consegue prender muito bem a nossa atenção e faz com que a gente escolha um lado logo de cara. Ela provoca a nossa ira diante de personagens e faz a gente torcer pra quem a gente acredita ser o melhor.

O elenco é o ponto de ouro dentro de House of the Dragon

Não dá pra falar da série sem citar os personagens que estão dentro daquele núcleo. E é claro, exaltar o trabalho incrível que o elenco faz na série. São personagens que (quem leu o livro conhece muito bem) cada um tem sua ambição forjada, sua necessidade do poder, mas que mesmo assim se coloca em posições que você não imagina.

Neste espaço, não podemos deixar de citar Emma D’arcy, Matt Smith e Olivia Cooke, que estão brilhando e tomando toda a frente com os seus personagens Rhaenyra, Daemon e Alicent respectivamente. Os três dão um show de atuação e fazem com que você ame ou odeie os personagens deles, sem tirar nem colocar. É sobre os atores estarem fazendo um ótimo trabalho e conseguirem trazer camadas para suas interpretações dentro da trama.

O elenco no geral consegue ser muito bom. Consegue trazer essa coisa de “ame ou odeie”, porque é essa definição. Para você escolher o seu lado, você precisa amar alguns personagens e odiar os outros. E eles fazem com maestria, com um trabalho impecável e que promete ainda muito mais para os fãs.

House of the Dragon pode não agradar a todos (principalmente quem achou que seria uma adaptação fiel ao livro), mas não há como negar: é um ótimo presente de 2022. Ainda mais depois do final amargurado de Game of Thrones. É um respiro, a escolha de um lado, uma decisão que queremos ver onde vai nos levar.

A série teve seu décimo episódio exibido no último domingo (23). House of the Dragon está completa no streaming HBO Max. Ainda não há informações sobre a segunda temporada da trama, mas acredita-se que novos episódios chegam apenas em 2024.