Todos Nós Desconhecidos: Muito acima da temporada de premiações

Todos Nós Desconhecidos: Muito acima da temporada de premiações

Todos Nós Desconhecidos: Muito acima da temporada de premiações

E é justamente essa relação com o Oscar que sintetiza bem o diferencial do longa no meio dessa enxurrada. Afinal, o longa não bateu as expectativas que todo fã...

Todos Nós Desconhecidos: Muito acima da temporada de premiações
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Imagem: Reprodução | Divulgação
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Todos Nós Desconhecidos, ou All of Us Strangers no original, chegou aos cinemas brasileiros numa das melhores épocas mais recheadas para o público, com muitos lançamentos impulsionados ou posicionados por causa do Oscar.




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E é justamente essa relação com o Oscar que sintetiza bem o diferencial do longa no meio dessa enxurrada. Afinal, o longa não bateu as expectativas que todo fã teria ou apostaria em relação às grandes premiações, como as indicações sem nenhuma vitória no BAFTA ou a total esnobada no prêmio da Academia.

Todos Nós Desconhecidos não chegou nem perto do Oscar e teve um desempenho modesto numa das melhores temporadas de premiações em muitos anos, que talvez diga mais sobre a safra ótima de filmes do que algum demérito ao longa dirigido por Andrew Haigh.


Injustiçado ou não, pelo menos a menor visibilidade dada a ele por esse motivo pode proporcionar uma experiência ainda mais interessante e surpreendente. O que nos leva ao coração do filme e o motivo do hype imediato de qualquer um: Andrew Scott e Paul Mescal!


É inegável todo o poder de atração que a reunião da dupla tem. Só a premissa de tê-los como um casal já é mais do que suficiente para fazer você querer assistir o filme, mas quem diria o quão além disso a história vai… e o quanto os dois conseguem fazer valer por toda essa expectativa.

Scott faz exatamente tudo o que seus fãs esperariam/estão acostumados e se encontra numa zona mais segura que Mescal, mas a sua abordagem mais sutil deixa o casal com uma dinâmica simples mas que dá gosto de assistir.


Porém, a história dá uma virada brusca e evolui para algo MUITO além da relação entre os dois. O que acaba ofuscando e deixando a sensação de que poderíamos ter mais dos dois, mas é a interação entre Scott e Claire Foy e Jamie Bell que acabam proporcionando os momentos mais emocionantes. Quem diria que num filme de romance entre Mescal e Scott, as lágrimas viriam em peso com uma família cantando Pet Shop Boys?!


Os desenvolvimentos e a alternância se perdem um pouco, tal como a neura da longa sequência psicodélica, mas nada a ponto de não nos fazer importar bastante com a dupla de personagens e torcer para que as coisas não ganhem um ar tão trágico.

Infelizmente, não é dessa vez que fugiremos de um romance LGBT que vai te deixar triste, mas pelo menos ele o faz da maneira mais sensorial e emotiva o possível. Essa surpreendente terapia ser envolvente como é, talvez seja melhor do que qualquer prêmio importante que o filme ou o diretor poderia ganhar.

O tipo de filme que é perfeito para se assistir apenas sabendo que tem Andrew Scott e Paul Mescal e uma experiência única e perfeitinha para ser sentida em uma sala de cinema!

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