Apple vai gastar US$ 1 bilhão por ano em lançamentos para o cinema

A Apple anunciou nos últimos dias que vai garantir que seus filmes tenham o cinema como primeira janela e só depois sejam lançados no streaming.

Apple vai gastar US$ 1 bilhão por ano em lançamentos para o cinema

A Apple anunciou nos últimos dias que vai garantir que seus filmes tenham o cinema como primeira janela e só depois sejam lançados no streaming.

Apple vai gastar US$ 1 bilhão por ano em lançamentos para o cinema
NOVA ESTRATÉGIA
Imagem: Reprodução | Divulgação
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A notícia mais importante para a indústria do cinema norte-americano nos últimos dias foi o anúncio na Bloomberg de que a Apple vai gastar US$ 1 bilhão no espaço de um ano para produzir filmes que serão lançados exclusivamente nos cinemas, e só depois em seu serviço de streaming, o Apple TV+.




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Como resultado, as ações de empresas como a Cinemark, a AMC (uma das maiores redes de cinemas nos EUA), IMAX e a canadense Cineplex fecharam em alta no dia. A AMC, em especial, foi uma das maiores beneficiadas, após meses de dificuldades financeiras.

Entre os próximos lançamentos da Apple estão filmes muito aguardados, como o novo longa de Martin Scorsese Killers of the Flower Moon, que terá um orçamento entre US$ 150 milhões e US$ 200 milhões. Haverá também uma nova parceria entre George Clooney e Brad Pitt a ser comandada pelo cineasta da aclamada trilogia do Homem-Aranha de Tom Holland Jon Watts, o épico de Ridley Scott estrelado por Joaquin Phoenix sobre Napoleão Bonaparte, e um filme de Fórmula Um com Brad Pitt e o diretor do mega sucesso Top Gun: Maverick Joseph Kosinski.


Todos eles receberão um lançamento tradicional nos cinemas antes de saírem para streaming. E por quê? Pelo mesmo motivo pelo qual empresas como Amazon, Disney e Warner Bros Discovery passaram a apostar novamente na tela grande: um filme lançado nos cinemas é muito mais valorizado (inclusive financeiramente) do que um que sai direto para o streaming.

Após a pandemia, Hollywood chegou à conclusão de que uma janela tradicional nos cinemas não só traz mais renda como também faz com que o longa tenha uma audiência maior quando finalmente chega ao streaming. Mas esse definitivamente não era o caso três anos atrás.


Na época em que o coronavírus obrigou todo o planeta a ficar em casa, os estúdios apostaram tudo em lançamentos exclusivos para o streaming. Porém, o aumento no número de plataformas levou a uma competição cada vez mais acirrada entre as empresas. Afinal, as famílias simplesmente não tinham dinheiro para gastar com tantos serviços, o que inevitavelmente levou a imensas taxas de cancelamento e crescimento no número de assinantes abaixo do esperado.

Agora que voltar aos cinemas se tornou seguro, os consecutivos recordes de bilheteria fizeram os estúdios repensarem suas estratégias. Longas que foram produzidos para saírem no streaming acabaram ganhando lançamentos no cinema, o que agradou ao alto escalão de artistas de Hollywood. A Amazon, por ter comprado a MGM, distribuiu o recente Creed III, que se tornou a maior bilheteria de sua trilogia com US$ 227 milhões.


A Apple tem dinheiro o bastante para bancar todos esses caríssimos projetos trazendo atores famosos e diretores renomados. Porém, a empresa fundada por Steve Jobs não quer gastar tanto dinheiro assim apenas para ver os longas serem esquecidos no streaming. O fato é que o cinema traz muito mais prestígio para os filmes, que é convertido em renda para seus estúdios.

Vale ressaltar que esse movimento também é benéfico para os fãs da Sétima Arte, que terão muito mais variedade de filmes para ver na telona ao invés de apenas blockbusters de super-heróis, sequências de franquias antigas e um terror ou musical ocasional.


E você, pretende assistir algum dos longas da Apple nos cinemas? Deixe seus comentários aí embaixo!

[fonte: Deadline]

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