CRÍTICA: ‘Lobisomem’ traz um ótimo lobisomem… e nada mais

CRÍTICA: ‘Lobisomem’ traz um ótimo lobisomem… e nada mais

CRÍTICA: ‘Lobisomem’ traz um ótimo lobisomem… e nada mais

Confira a nossa crítica de Lobisomem, nova produção da Blumhouse! O remake da lendária criatura do terror faz jus ao hype?

CRÍTICA: ‘Lobisomem’ traz um ótimo lobisomem… e nada mais
CRÍTICA SEM SPOILER
Imagem: Reprodução | Divulgação
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LOBISOMEM é a nova re-imaginação e adaptação de um dos grandes clássicos de monstros da Universal dos anos 1940. Dessa vez, caindo nos cuidados da Blumhouse e de alguém que já se provou capaz do desafio de refilmar um filme desses: Leigh Whannell.




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Lobisomem é um bom filme? Crítica SEM SPOILERS!

Afinal, o seu remake de O Homem Invisível é uma aula de como fazer uma nova versão atualizada, que honre o tema original mas também dialogue com toda uma nova geração e realidade. Além de ter uma direção com muita personalidade e estilo.


Infelizmente, as comparações com O Homem Invisível só tornam do LOBISOMEM um remake ainda mais decepcionante. Não por um deslize imperdoável, mas sim por ser apenas MORNO e RASO! A construção do drama dos personagens funciona como a introdução e o preparo antes das tragédias e antes do bizarro desafiar a realidade.

Mas a história avança e a única sensação que fica é o quanto você não dá a mínima para esses personagens e fica muito difícil de sentir um perigo e urgência real. A reviravolta do acidente que transforma Blake em uma criatura feral é ótima e traz ótimos momentos. Só que ele apenas prepara, prepara e nunca chega a lugar nenhum.


UM ÓTIMO LOBISOMEM e transformação

Christopher Abbott em Lobisomem

Seja pelo roteiro ou por falta de ritmo, o filme te preparar para um clímax que não chega, quase como cozinhar uma refeição e, no fim, ela continuar crua. O drama atrapalha, mas há muito mérito no que realmente interessa no filme: O PRÓPRIO LOBISOMEM!


A ideia de desenvolver a transformação de uma maneira lenta e agressiva ao longo do filme foi uma ótima sacada, trazendo uma nova visão do terror de ter seu corpo destruído e… A MENTE dissolvida para um monstro animalesco.

Apesar de algumas repetições excessivas, a direção brinca com o conceito de perspectivas com bastante criatividade. Isso é, com certeza, o ponto alto do filme. Além do mérito criativo, temos também o capricho técnico das equipes de maquiagem e efeitos. O visual do Lobisomem se encaixa bastante com a proposta do filme e é uma ótima referência à versão dos anos 40.


Elenco tenta… mas não convence o drama

Christopher Abbott surpreende, enquanto Julia Garner não consegue tirar muita coisa do roteiro. O que nos leva ao azar e coincidência que afeta esse Lobisomem: Nosferatu!

Embora sejam filmes diferentes e com diretores com visões diferentes, Nosferatu consegue mesclar muito mais o seu lado original x homenagens, é carregado de muito mais estilo e extrai MUITO mais de todo o elenco. Elevando o patamar dos remates de monstros, deixando Lobisomem com uma sensação muito menos satisfatória.

NOTA: 6/10

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