Bilheterias EUA: Entenda por que a boa abertura de Dog é tão positiva para Hollywood

Bilheterias EUA: Entenda por que a boa abertura de Dog é tão positiva para Hollywood

Bilheterias EUA: Entenda por que a boa abertura de Dog é tão positiva para Hollywood

Ainda sem data de estreia no Brasil, Dog é uma comédia dramática estrelada por Channing Tatum, que faz o papel de um militar que viaja pelos EUA acompanhado de...

Bilheterias EUA: Entenda por que a boa abertura de Dog é tão positiva para Hollywood
Imagem: Reprodução | Divulgação
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Ainda sem data de estreia no Brasil, Dog é uma comédia dramática estrelada por Channing Tatum, que faz o papel de um militar que viaja pelos EUA acompanhado de um pastor-belga para chegar a tempo do funeral de um colega. Ele estreou no último fim de semana nos Estados Unidos, e trouxe ótimas notícias para a indústria do cinema.

 


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O longa arrecadou US$ 15,1 milhões entre sexta e domingo, e deve chegar aos US$ 18 milhões na segunda-feira. É uma abertura acima das expectativas para um filme que, apesar das críticas positivas, ninguém esperava que fosse se sair bem. Afinal, trata-se de um filme sem super-heróis, conexões com universos compartilhados, multiversos ou algo do tipo. Não é nenhum remake ou sequência de animação clássica, nem uma continuação de alguma franquia de terror. 


Dog é um simples filme à moda antiga, que se apoia no carisma de Tatum e na trama comovente para atrair de volta às salas um público desinteressado em blockbusters da Marvel. Em outras palavras, o tipo de filme que hoje em dia as pessoas preferem ver na Netflix ao invés de no cinema.

Channing Tatum em Dog.


Dog, com Channing Tatum, teve abertura acima das expectativas nos EUA

Depois das aberturas decepcionantes de Morte no Nilo e Case Comigo na semana passada, me perguntei se o público ainda compareceria aos cinemas para assistir qualquer outra coisa afora heróis da Marvel e da DC. Afinal, o público jovem já mostrou que ainda tem o costume de assistir no cinema adaptações de quadrinhos ou outros blockbusters de aventura ligados a alguma marca, mesmo depois da pandemia. Porém, uma parcela mais adulta da audiência, que não tem tanto interesse assim por super-heróis, ainda demonstrava resistência em voltar às salas escuras, gerando o fiasco de Morte no Nilo.

No entanto, Dog conseguiu ser bem sucedido onde o suspense estrelado por Kenneth Branagh e Gal Gadot não foi. O público que compareceu aos cinemas para assistir Tatum e seu doguinho é justamente aquele que vinha tendo tanta dificuldade em voltar às salas depois da pandemia: 54% eram mulheres e 73% tinham acima de 25 anos, 53% tinham mais de 35 e 37% tinham mais de 45.


Enfim, Dog foi o filme certo na hora certa para atrair essa porção mais velha do público, que hoje vê a maior parte do conteúdo voltado para a sua faixa etária disponível em serviços de streaming. Além disso, diferentemente do caríssimo Morte no Nilo, Dog teve um orçamento menor, de maneira que o longa não precisa quebrar recordes para dar lucro. 

Enfim, é um sopro de esperança para todos aqueles que torcem para que outros tipos de filmes que não tragam heróis dos quadrinhos consigam se sair bem nas bilheterias.

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