Aves de Rapina tem queda dura na bilheteria americana e mundial

Aves de Rapina tem queda dura na bilheteria americana e mundial

Aves de Rapina tem queda dura na bilheteria americana e mundial

Após sua péssima estreia na semana passada, Aves de Rapina até que se sustentou de maneira decente. No entanto, ainda não é o suficiente para salvar o filme de...

Aves de Rapina tem queda dura na bilheteria americana e mundial
Imagem: Reprodução | Divulgação
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Após sua péssima estreia na semana passada, Aves de Rapina até que se sustentou de maneira decente. No entanto, ainda não é o suficiente para salvar o filme de ser uma decepção nas bilheterias.

Nos EUA, o longa da DC ficou logo atrás da excelente abertura de Sonic: O Filme e arrecadou mais US$ 17,1 milhões no fim de semana, ainda que Aves estivesse sendo exibido em mais salas do que o ouriço. No total, o filme possui US$ 59,2 milhões na bilheteria americana. Como segunda é feriado de Dia dos Presidentes nos Estados Unidos, espera-se que Aves arrecade ao todo US$ 19,4 milhões entre sexta e segunda, para um total de quase US$ 62 milhões na bilheteria americana.

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O longa teve uma queda de 48,2% na bilheteria americana. Por um lado, é um número até decente, e mostra que Aves não despencou completamente nas bilheterias, sem dúvida ajudado pelo fato de ser o filme em exibição no maior número de salas no país e por ser a principal opção para quem não se interessa por Sonic ou alguma das outras estreias (o terror A Ilha da Fantasia, o romance The Photograph) e já assistiu a Bad Boys para Sempre ou aos longas do Oscar. 

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Por outro, ainda não é uma recuperação grande o bastante para compensar por sua fraca abertura. Sua queda, inclusive, foi bastante similar à de 46,7% de John Wick: Um Novo Dia Para Matar e a de 48,7% Hannibal, dois outros longas que, tal como Aves, são proibidos para menores de idade e estrearam em fevereiro. O longa decaiu menos que as sequências de Cinquenta Tons (em torno de 55% para ambas), o que, novamente, é um sinal positivo de que o longa não está simplesmente despencando frente ao ouriço azul. Por outro lado, Protegendo o Inimigo, outro longa de ação para maiores que estreou em fevereiro de 2012, teve uma abertura superior à de Aves e então decaiu apenas 41,1% na segunda semana, embora com competição bem mais fraca (os romances Para Sempre e Guerra é Guerra!, o longa de quadrinhos Motoqueiro Fantasma: Espírito de Vingança e a aventura Viagem 2: A Ilha Misteriosa).

Caso continue desempenhando como John Wick 2 e Hannibal, Aves de Rapina sai de cartaz com em torno de US$ 98 milhões, um número pouco acima do próprio filme de ação estrelado por Keanu Reeves (US$ 92 milhões). O problema é que John Wick 2 custou apenas US$ 40 milhões para ser produzido, enquanto Aves precisou de pouco mais que o dobro disso para ser feito (US$ 84,5 milhões). Aliás, mesmo uma performance pós-segunda semana mais parecida com a de Protegendo o Inimigo só leva a emancipação fantabulosa da Arlequina até pouco mais de US$ 100 milhões, o que ainda não seria o bastante para botar um sorriso no rosto dos executivos da Warner.

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Claro, Protegendo o Inimigo enfrentou quedas duras nas semanas seguintes, conforme foi perdendo salas para diversos longas para maiores (o drama de guerra Ato de Coragem, a comédia Projeto X: Uma Festa Fora de Controle) e infantis (O Lorax). No entanto, nem Aves terá vida fácil: semana que vem será relativamente tranquilo (as únicas estreias em todo o país serão o terror Boneco do Mal 2 e a aventura familiar O Chamado da Floresta), mas a partir das próximas o longa enfrentará o aguardado horror para maiores O Homem Invisível e a animação da Pixar Dois Irmãos: Uma Jornada Fantástica.

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Fora da América do Norte, Aves de Rapina faturou mais US$ 23 milhões em 78 países, uma queda de 46% em relação à semana passada. No total, o longa possui US$ 83,6 milhões, na bilheteria internacional, com um total global de ainda fracos US$ 143 milhões – mais ou menos o que Esquadrão Suicida havia arrecadado após quatro dias em cartaz apenas na bilheteria americana. Destaque para as bilheterias no Reino Unido e no México, de US$ 7,9 milhões e US$ 7,6 milhões respectivamente. 

Ainda assim, não é como se o longa estivesse se saindo muito melhor fora dos EUA do que em seu país de origem. Com uma estreia na China já praticamente descartada (os cinemas no país oriental encontram-se fechados por causa do surto do Coronavírus, e de toda forma Esquadrão Suicida nem chegou a passar lá), o longa pode não conquistar o necessário para justificar o investimento, ainda que este não tenha sido tão grande em comparação com outros filmes.

Supondo uma bilheteria final de US$ 100 milhões nos EUA, e que a proporção entre a bilheteria americana e a internacional seja de 41% e 59%, podemos esperar números globais para Aves em torno dos US$ 244 milhões, pouco abaixo dos números dos fracassos MIB: Homens de Preto – Internacional e X-Men: Fênix Negra.

Em suma, a não ser que os números de Aves de Rapina demonstrem grande resiliência nos próximos dias, sua bilheteria não é o bastante para mostrar à Warner que houve grande boca a boca entre os fãs e, portanto, o estúdio certamente não autorizaria uma continuação. A Arlequina de Margot Robbie, por enquanto, vai ter que ficar restrita aos longas do Esquadrão Suicida, e isso se a reimaginação comandada por James Gunn funcionar na crítica e bilheteria.

Por um lado, é bom para a imagem da Warner na indústria do cinema que o estúdio tenha permitido que Robbie, a roteirista Christina Hodson e a diretora Cathy Yan fizessem o filme que queriam, com todos os palavrões e violência. Por outro, isso certamente prejudicou a performance comercial do longa, que não conseguiu se destacar em meio a diversos longas de ação para maiores nem atrair os fãs (e, principalmente, AS fãs) da Arlequina.

Mas e você, já foi assistir a Aves de Rapina? O que achou? Comente com a gente!

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