Aves de Rapina tem queda árdua na bilheteria brasileira

Aves de Rapina tem queda árdua na bilheteria brasileira

Aves de Rapina tem queda árdua na bilheteria brasileira

Apesar da boa recepção da crítica e dos fãs, as Aves de Rapina continuam sem levantar voo no Brasil. Pelo contrário: o longa despencou nas bilheterias nacionais no último...

Aves de Rapina tem queda árdua na bilheteria brasileira
Imagem: Reprodução | Divulgação
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Apesar da boa recepção da crítica e dos fãs, as Aves de Rapina continuam sem levantar voo no Brasil. Pelo contrário: o longa despencou nas bilheterias nacionais no último fim de semana após perder diversas salas.

Aves arrecadou mais R$ 5,1 milhões durante o último fim de semana e levou mais 306 mil pessoas aos cinemas. No total, as anti-heroínas da DC possuem R$ 20,7 milhões de bilheteria e 1,3 milhão de ingressos vendidos após duas semanas em cartaz. Isso faz dele o longa do DCEU que alcançou o menor público neste período de tempo – com exceção de O Homem de Aço (1,8 milhão em duas semanas), todos já haviam levado ao menos 2 milhões de pessoas.

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Mas essa nem é a pior parte. Se ao menos o longa estivesse demonstrando sinais de reação, como uma queda menor em comparação com a abertura, ainda haveria chance de que o longa pudesse ter um bom boca a boca. Porém este por enquanto não está parecendo ser o caso: Aves despencou 51% no público em comparação com a estreia. Trata-se da maior queda para um filme recente da DC (incluindo os do DCEU e Coringa) da primeira para a segunda semana, “superando” Shazam! (50,8%) nos décimos.

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Aliás, considerando filmes baseados em quadrinhos, é uma queda bastante acima da média. Entre os do MCU, nenhum deles despencou mais do que 47,7% entre a estreia e a segunda semana, e entre os longas da Marvel distribuídas pela extinta Fox, apenas o desastre Fênix Negra (54%) e Deadpool 2 (62,1%) caíram mais do que 50% – embora, no caso do último, sua segunda semana tenha coincidido com a greve dos caminhoneiros de maio de 2018.

Em outras palavras, vai ser bem difícil para Aves se segurar a partir de agora. O longa simplesmente não está conseguindo atrair público num nível que demonstre alguma reação, da mesma maneira que ocorreu com Shazam! e Fênix Negra. Inclusive, pode ser que ocorra com Aves o mesmo que com o longa estrelado por Zachary Levi: bem recebido por críticos e fãs de super-heróis e quadrinhos, porém sem uma bilheteria muito forte entre o público em geral. É irônico, porém, que Shazam! seja voltado para um público mais jovem e famílias com crianças, enquanto Aves possui uma classificação mais restrita.

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Caso continue a desempenhar como Shazam!, Arlequina e suas “amigas/inimigas” sairão de cartaz tendo levado 1,88 milhão de pessoas aos cinemas. O problema é que o jovem Billy Batson foi impiedosamente esmagado em sua quarta semana pelo monstro de bilheteria Vingadores: Ultimato. Já Aves não terá nenhum adversário dessas proporções nas próximas semanas, apenas longas infantis (afora o estreante Sonic, as próximas semanas trarão Dolittle e Dois Irmãos: Uma Jornada Fantástica) e de terror (O Grito, Maria e João: O Conto das Bruxas, O Homem Invisível). 

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Dessa forma, o filme da DC será a única opção para quem busca um filme de ação em cartaz, ao menos até a estreia de Bloodshot, em março. Sendo um pouco mais otimista, uma performance pós-segundo fim de semana mais parecida com a de Esquadrão Suicida leva o filme a sair de cartaz com um público de 2,23 milhões de pessoas. É o melhor que a Arlequina pode esperar, considerando sua fraca performance até então.

Afinal, até aqui o longa não deu sinal algum de que vá reagir nas bilheterias, apesar das críticas positivas. Caso o boca a boca não apareça, a Warner vai ter que examinar bem o que deu errado com este longa para que ele falhasse tanto assim em atrair público aos cinemas.

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