Bilheteria Brasil: Malévola 2 ultrapassa o faturamento do primeiro!

Bilheteria Brasil: Malévola 2 ultrapassa o faturamento do primeiro!

Bilheteria Brasil: Malévola 2 ultrapassa o faturamento do primeiro!

Em outras notícias da bilheteria brasileira não relacionadas à Coringa, Malévola: Dona do Mal faturou mais R$ 5,9 milhões e levou 339 mil pessoas aos cinemas em seu quinto...

Bilheteria Brasil: Malévola 2 ultrapassa o faturamento do primeiro!
Imagem: Reprodução | Divulgação
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Em outras notícias da bilheteria brasileira não relacionadas à Coringa, Malévola: Dona do Mal faturou mais R$ 5,9 milhões e levou 339 mil pessoas aos cinemas em seu quinto final de semana – todos eles passados na liderança do ranking dos filmes mais assistidos no país. No total, a fantasia estrelada por Angelina Jolie possui uma bilheteria de R$ 75,2 milhões e 4,65 milhões de ingressos vendidos.

 


Com isso, o filme deixou para trás os R$ 74,2 milhões arrecadados pelo primeiro Malévola, lá em 2014 – o maior faturamento daquele ano no país, aliás. Agora, Dona do Mal é a quarta maior bilheteria para uma fantasia da Disney baseada em suas clássicas animações, logo atrás dos hits Aladdin (R$ 80 milhões), A Bela e a Fera (R$ 130 milhões) e O Rei Leão (R$ 266 milhões). Trata-se também da oitava maior bilheteria no país até o momento, perdendo apenas para Vingadores: Ultimato (R$ 339 milhões), O Rei Leão, Coringa (R$ 150 milhões), Capitã Marvel (R$ 146,8 milhões), Toy Story 4 (R$ 124,4 milhões), Homem-Aranha: Longe de Casa (R$ 106,6 milhões) e Aladdin. Mas é bem provável que, no fim das contas, Dona do Mal acabe superando ao menos o musical que trazia Will Smith no papel do Gênio.

 


Quanto aos ingressos vendidos, Dona do Mal ainda está bastante distante de seu antecessor, que levou quase 5,8 milhões de pessoas aos cinemas. No entanto, o longa tem tido uma sustentação simplesmente espetacular nas bilheterias. Neste fim de semana ele sofreu uma queda de apenas 18% no público em comparação com o anterior, e isso sem falar no fato do longa liderar por cinco semanas consecutivas. 

 


 


O longa tem se aproveitado do fato de que praticamente não há outros concorrentes fortes entre filmes familiares (a não ser A Família Addams, que segue tendo um desempenho decente), e também o fato de que o público brasileiro não vê um grande blockbuster infantil desde… O Rei Leão? Afinal, Abominável e Angry Birds 2 foram quase que totalmente ignorados nas salas nacionais.

 

Dona do Mal deve ultrapassar a marca dos 5 milhões de ingressos vendidos e, caso se segure da mesma forma que o primeiro, vai sair de cartaz com um público de 5,9 milhões. Da mesma forma que Malévola, juntamente com Como Treinar o seu Dragão 2, reinou tranquilamente como a principal opção de entretenimento cinematográfico familiar durante a Copa do Mundo de 2014, o filme vai seguir como o maior blockbuster para toda a família por um longo período ainda, principalmente depois que a Sony anunciou recentemente que Jumanji: Próxima Fase foi movido de 5 de dezembro para 16 de janeiro do ano que vem. Ou seja: afora algumas minúsculas animações independentes, o próximo grande filme familiar vai ser (rufem os tambores) justamente Frozen II, em 2 de janeiro.

 

Eu realmente tenho dificuldade em entender a obsessão das filiais brasileiras de estúdios da Disney em lançarem suas animações de fim de ano no país em janeiro. Claro, é o período das férias escolares, porém quando todos os estúdios resolvem programar seus filmes familiares para a mesma época, bem, os pais vão ter que priorizar quais serão os longas escolhidos (que, na imensa maioria das vezes, acabam sendo os hits da Disney), pois ninguém tem condições financeiras para arcar com um passeio familiar às telonas toda semana. Enquanto isso, o período pré Natal fica quase vazio de opções para as crianças. Veja o caso de Homem-Aranha no Aranhaverso, por exemplo, no qual a Sony resolveu lançá-lo durante as férias apenas para assisti-lo sendo esmagado por WiFi Ralph e Como Treinar o seu Dragão 3. Tivesse a oscarizada animação da Marvel estreado em dezembro no Brasil ela poderia ter se saído melhor.

 

 

Falando em animações, A Família Addams ficou em segundo lugar no ranking do fim de semana, vendendo 216 mil ingressos e com um faturamento de R$ 3,6 milhões. No total, o longa tem R$ 17,4 milhões e 1,1 milhão de ingressos vendidos após três semanas em cartaz. Nos próximos dias, o filme deve ultrapassar os públicos de Pokémon: Detetive Pikachu (1,14 milhão de ingressos) e Dragon Ball Super: Broly (1,3 milhão de ingressos) para se tornar a 7ª animação de maior público no país em 2019.

 

Se os três primeiros colocados são veteranos, os longas nas posições 4 a 7 são todas estreias, que não tiveram nenhuma força para ultrapassar os invencíveis Dona do Mal, Coringa e A Família Addams. A melhor (ou menos pior) de tais estreias também é um filme para toda a família: Dora e a Cidade Perdida, uma adaptação da famosa série pré escolar da Nickelodeon, estreou com R$ 3,2 milhões e 195 mil ingressos vendidos. É uma abertura decepcionante, considerando que o filme, uma estreia, levou bem menos gente aos cinemas do que dois concorrentes veteranos pelo público infantil que já estão em cartaz há várias semanas (Dona do Mal e A Família Addams). Alcançar os 500 mil espectadores deverá ser uma missão impossível para esta surpreendentemente bem recebida aventura familiar.

 

As Panteras também explodiram nas salas brasileiras no último fim de semana, com 179 mil ingressos e um faturamento de R$ 3 milhões. Trata-se de uma abertura bem inferior às dos dois filmes da franquia da década passada: o primeiro estreou com 316 mil espectadores em novembro de 2000 e o segundo com 468 mil em julho de 2003. Essa comparação torna-se ainda mais humilhante para a versão 2019 da equipe de espiãs quando verificamos que hoje em dia há quase o dobro do número de salas de cinema no Brasil do que na época dos filmes estrelados por Cameron Diaz, Lucy Liu e Drew Barrymore.

 

 

Por outro lado, sua abertura foi levemente melhor que a de Atômica, um longa de ação protagonizado por Charlize Theron e lançado em 2017, com um público de abertura de 153 mil pessoas. Caso tenha um desempenho similar, então As Panteras versão 2019 saem de cartaz com um público de 440 mil ingressos – portanto, levando menos gente em sua carreira total do que o último filme das espiãs, lançado lá no longínquo 2003, levou em seu primeiro fim de semana. 

 

Na sexta posição, o filme de ação Invasão ao Serviço Secreto, que abriu com 162 mil ingressos e uma bilheteria de R$ 2,9 milhões. Terceira parte da franquia de ação estrelada por Gerard Butler, o filme teve uma estreia quase idêntica à do primeiro filme da série, Invasão à Casa Branca (161 mil ingressos), porém inferior à do segundo, Invasão à Londres (199 mil). No fim das contas, ambos os seus predecessores terminaram suas carreiras com públicos na casa dos 500 mil pagantes, será que este terceiro chegará lá também ou será esmagado pelos competidores?

 

Ford vs Ferrari estreou no Brasil em sétimo lugar, diferentemente de nos EUA, onde tal longa foi um sucesso. Com uma abertura de R$ 2,2 milhões e 102 mil ingressos vendidos, ao menos o elogiado drama biográfico com Christian Bale e Matt Damon obteve uma estreia superior à de Rush: No Limite da Emoção (68 mil), outro bem recebido longa a abordar o mundo do automobilismo. Como a história das corridas de carros é um tema muito específico no Brasil, é bem provável que o filme não vá repetir por aqui o mesmo sucesso que encontrou nos EUA.

 

 

Já na oitava posição O Exterminador do Futuro: Destino Sombrio arrecadou mais R$ 1,4 milhão e levou 83 mil pessoas aos cinemas. Após três semanas em cartaz, a ficção científica comandada por Tim Miller alcançou um faturamento de R$ 15 milhões e 932 mil ingressos vendidos. Pelo lado positivo, o filme alcançou uma bilheteria maior que a de A Salvação (R$ 12,3 milhões) e logo vai ultrapassar a de A Rebelião das Máquinas (R$ 15,8 milhões), embora não vá chegar nem perto dos R$ 36,4 milhões de Gênesis. No entanto, isto só foi alcançado graças ao aumento no preço médio dos ingressos ao longo dos anos, pois quem viu Rebelião em 2003 pagou em média R$ 6,30, os que assistiram Salvação em 2009 desembolsaram cerca de R$ 8,81 e os que foram conferir Gênesis em 2015 pagaram R$ 14,74, ao passo em que o preço médio do ingresso de Destino Sombrio foi de R$ 16,11.

 

Além disso, quanto ao público Destino Sombrio tem sido uma decepção. Nas suas terceiras semanas seus predecessores já haviam batido a marca de mais de um milhão de ingressos vendidos, ao passo em que o novo filme vai apenas afundando, o que sinaliza uma perda de interesse pela franquia entre o público brasileiro com o passar dos anos. No fim das contas, o longa vai ser o de menor público da saga, com a possível exceção do primeiro (sobre o qual não existem dados confiáveis disponíveis): O Julgamento Final levou 4,16 milhões de pessoas aos cinemas em 1991 (uma das maiores bilheterias no país nos anos 90), Rebelião vendeu 2,52 milhões, Salvação teve um público de 1,4 milhão e Gênesis de 2,48 milhões.

 

Aliás, é sintomático que Destino Sombrio, que traz os retornos de Schwarznegger, Linda Hamilton e James Cameron (como produtor) vá acabar levando menos gente aos cinemas do que A Salvação, uma sequência ambientada no futuro, com novos personagens e apenas uma brevíssima cameo do icônico astro de ação (que na época era governador da Califórnia). Por outro lado, A Salvação estreou em junho de 2009 em meio à uma temporada de filmes de baixíssima qualidade, na qual os maiores blockbusters em cartaz eram desastres de crítica como X-Men Origens: Wolverine, Anjos & Demônios, Uma Noite no Museu 2 e Transformers: A Vingança dos Derrotados. Já Destino Sombrio precisou competir com o verdadeiro titã nas bilheterias Coringa, que se tornou um dos filmes mais comentados do ano entre os cinéfilos brasileiros, provavelmente perdendo apenas para Ultimato.

 

 

Portanto, some toda a fortíssima competição com o sucesso da DC com a falta de interesse da franquia gerada por anos de filmes mal recebidos, e você tem a receita perfeita para que Destino Sombrio seja totalmente ignorado nas bilheterias. Será que esse fiasco vai servir de lição para Hollywood?

 

Falando em fracasso, Doutor Sono despencou no ranking nacional: em nono lugar, o terror faturou pouco mais de R$ 1 milhão e vendeu mais 57 mil ingressos. No total, o filme possui R$ 4 milhões e 245 mil ingressos vendidos após duas semanas. Um resultado medíocre, bem abaixo de outros filmes “grandes” de terror, e que demonstra que o público nacional não se interessou por uma sequência de O Iluminado. O filme vai acabar vendendo muito menos ingressos do que outro longa recente baseado numa obra de Stephen King, o muito mais mal recebido A Torre Negra, que levou 795 mil pessoas às salas escuras em 2017.

 

Finalmente, o elogiadíssimo drama coreano Parasita, na décima posição, faturou mais R$ 524 mil e vendeu mais 26 mil ingressos, para um total de R$ 1,19 milhão e 60 mil espectadores. Em exibição em pouquíssimas salas em todo o país, o longa conquistou a segunda melhor média por sala de todo o top 10, atrás apenas de Dona do Mal. Ou seja, Parasita está sendo um grande sucesso em meio ao circuito de filmes de arte e alternativos, graças ao bom boca a boca via redes sociais.

 

Bilheteria Brasil de 07/11/2019 a 10/11/2019:

 

Filme Semanas em cartaz Renda na semana (em R$) Público na semana Renda acumulada (em R$) Público acumulado
1- Malévola: Dona do Mal 5 5.927.090 339.121 75.237.103 4.650.687
2- A Família Addams 3 3.614.524 216.448 17.428.845 1.106.425
3- Coringa 7 3.875.867 196.809 149.713.602 9.329.304
4- Dora e a Cidade Perdida 1 3.200.957 195.081 3.775.091 228.794
5- As Panteras 1 3.069.111 178.925 3.069.111 178.925
6- Invasão ao Serviço Secreto 1 2.875.158 161.950 2.875.158 161.950
7- Ford vs Ferrari 1 2.272.550 102.209 2.272.550 102.209
8- O Exterminador do Futuro: Destino Sombrio 3 1.419.723 82.685 15.011.858 931.976
9- Doutor Sono 2 1.015.133 56.895 4.083.937 246.227
10- Parasita 2 524.230 25.887 1.195.775 60.529

 

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