Cruella ultrapassa US$ 200 milhões na bilheteria global

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A história de origem de uma das vilãs mais famosas da Disney, Cruella, acaba de bater uma importante marca nas bilheterias: o longa ultrapassou US$ 200 milhões ao redor do globo. Isso significa que o filme tecnicamente faturou o dobro do que custou para ser feito (US$ 100 milhões).

No entanto, como o estúdio ainda teve gastos adicionais com marketing ao redor do globo, isso não basta. Na verdade, a bilheteria de Cruella precisaria ser o triplo de seu orçamento se quiser dar lucro para a Disney.

Isso significa que o filme foi um fracasso? Não necessariamente. Afinal, Cruella também foi lançado simultaneamente por uma taxa adicional no streaming da Casa do Mickey, o Disney+, nos países em que o serviço está disponível. Ou seja, o longa teve outra fonte de renda, uma que, diferentemente das bilheterias, que são repartidas entre o distribuidor e o cinema exibidor, vai toda diretamente para os cofres da Disney.

Assim, é possível que, quando somada a bilheteria global do longa e seu faturamento no Disney+ (que a empresa, infelizmente, não divulga), é possível que Cruella acabe sendo lucrativo para o estúdio, deixando seus números no verde.

Há muita discussão em Hollywood atualmente acerca do lançamento de filmes simultaneamente no streaming e nas salas de cinema. Com as bilheterias ainda não recuperadas totalmente, os estúdios compensam os valores menores arrecadados nos cinemas com a renda proveniente de serviços de streaming. 

Se a arrecadação no Disney+ de fato compensar a bilheteria menor de Cruella, então no futuro isso pode acontecer com mais frequência, mesmo após a pandemia. Lançamentos simultâneos podem ser a solução para longas cujas perspectivas de bilheteria sejam mais humildes, como é o caso da própria Cruella (que, mesmo se não tivesse havido a pandemia, ainda arrecadaria menos do que Malévola) e de outros lançamentos do estúdio, como Jungle Cruise.

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