Halloween Kills é a maior estreia do ano para um filme de terror na bilheteria americana!

Em outubro de 2018 Halloween surpreendeu a todos ao estrear com US$ 76,2 milhões na bilheteria americana. Na época foi a segunda maior abertura da história (sem ajustar pela...

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Compartilhe: Tiago
Publicado em 24/10/2021 - 14h32


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Em outubro de 2018 Halloween surpreendeu a todos ao estrear com US$ 76,2 milhões na bilheteria americana. Na época foi a segunda maior abertura da história (sem ajustar pela inflação) para o mês de outubro, atrás do primeiro Venom, que tinha arrecadado US$ 80 milhões em sua estreia apenas duas semanas antes.

Enfim, o longa da Universal, que serve ao mesmo tempo como reboot da franquia e continuação do clássico de John Carpenter dos anos 1970, foi um verdadeiro fenômeno, de tal forma que sua sequência, o estreante Halloween Kills, provavelmente não chegaria perto dos números de seu antecessor. Pense em Jurassic World estreando com US$ 208 milhões e sua sequência Reino Ameaçado, que, apesar de bem sucedida, faturou “apenas” US$ 148 milhões em sua abertura.

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Mas isso não quer dizer que Halloween Kills: O Terror Continua foi um fracasso – muito pelo contrário.

O longa estrelado por Jamie Lee Curtis arrecadou ótimos US$ 50,3 milhões entre sexta e domingo na América do Norte. Trata-se da maior abertura do ano para um filme de terror (superando os US$ 47 milhões dos três primeiros dias de Um Lugar Silencioso – Parte II em maio), a sexta maior do ano em geral (atrás apenas de Venom 2, Viúva Negra, Shang-Chi, Velozes 9 e 007: Sem Tempo para Morrer) e a maior para um filme R-Rated (proibido para menores de 17 anos) desde o início da pandemia.

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São números excelentes e ainda mais surpreendentes quando vemos todas as dificuldades conspirando contra o filme. Para começar, ao contrário do Halloween de 2018, que foi recebido com boas críticas (79% no Rotten Tomatoes), este Kills teve reviews bem piores (38% no RT). 

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Além disso, por conta do coronavírus a Universal decidiu que sua estreia seria simultânea nos cinemas e e em seu serviço de streaming, o Peacock. Como vimos ao longo desse ano, estreias híbridas desse tipo podem até ter ajudado meses atrás, mas hoje só prejudicam as bilheterias de seus filmes. A Warner, que decidiu que todos os seus longas de 2021 abririam simultaneamente na HBO Max e nos cinemas, não tem um único sucesso de bilheteria desde no mínimo Invocação do Mal 3 no início de junho, e olha que estou sendo generoso (o longa faturou bem menos do que os outros dois Invocação, mas ainda foi lucrativo dado seu baixo orçamento).

Ainda assim, como dá para ver por seus números de bilheteria, grande parte do público ainda preferiu pagar um ingresso e assistir Halloween Kills no cinema, mesmo estando disponível no streaming. Ou seja, é provável que a base de assinantes do Peacock ainda não seja tão grande quanto as de uma Netflix, Disney+ ou HBO Max, e também que os fãs de Michael Myers julgaram que o melhor lugar para assisti-lo é na telona do cinema. 

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Enfim, trata-se de mais uma prova de que os cinemas ainda tem força para atrair o público, desde que seja com o filme certo.

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Falando nisso, a outra estreia da semana nas salas americanas foi o épico medieval de Ridley Scott O Último Duelo. Apesar das boas críticas, que ressaltaram sua relevância para os dias atuais, o filme estreou com míseros US$ 5 milhões. 

Distribuído pela 20th Century Studios (novo nome da empresa antes conhecida como Fox), o longa foi lançado em um momento em que o fracasso era quase inevitável. Afinal, trata-se de um filme para adultos, e este público mais velho já tem como opções blockbusters bem mais fortes como 007, Halloween Kills e Duna na semana que vem

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Por isso é preciso ter muito cuidado ao escolher uma data de estreia, pois, dependendo da concorrência, seu filme acabará não tendo muita chance de se destacar.

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