Coringa já é a 7ª maior bilheteria no Brasil em 2019!

  Publicidade Tal como nos EUA e no restante do globo, por aqui no Brasil Coringa também sofreu apenas uma queda minúscula em relação à sua abertura. Afinal, o...

• Assista a entrevista do Legado com os dubladores de Divertida Mente 2 e se inscreva no nosso canal do YouTube clicando aqui!

LEIA TAMBÉM

Onde assistir Os Fantasmas Ainda Se Divertem: Beetlejuice Beetlejuice

Os Fantasmas Ainda Se Divertem: O novo Beetlejuice VALE A PENA? [Crítica]

Os maiores sucessos e fracassos de bilheteria de 2024

Tal como nos EUA e no restante do globo, por aqui no Brasil Coringa também sofreu apenas uma queda minúscula em relação à sua abertura. Afinal, o filme tem se beneficiado de uma combinação de falta de concorrentes fortes, a paixão do público por longas baseados em quadrinhos e todas as controvérsias em cima dele, que na realidade só estão gerando mais boca a boca para o longa, e levando as pessoas aos cinemas.

No último fim de semana, seu segundo no Brasil, Coringa faturou quase R$ 27 milhões e vendeu inacreditáveis 1,5 milhão de ingressos. Para se ter uma ideia, trata-se do filme da DC e, aliás, da Warner em geral, que mais levou pessoas aos cinemas em seu segundo fim de semana, superando Batman vs Superman (1,36 milhão de ingressos) e Esquadrão Suicida (1,17 milhão). 

Aliás, Coringa é o 5º longa de heróis e 9º em geral com o maior segundo final de semana, perdendo apenas para Vingadores: Ultimato (3,43 milhões de ingressos), O Rei Leão (2,7 milhões), Guerra Infinita (2,41 milhões), Era de Ultron (2,04 milhões), Guerra Civil (1,69 milhão), Velozes & Furiosos 8 (1,62 milhão), Capitã Marvel (1,58 milhão) e Velozes & Furiosos 7 (1,56 milhão). Além disso, vale dizer que Coringa levou mais gente aos cinemas em seu segundo fim de semana do que blockbusters como Mulher-Maravilha e Deadpool 2 levaram em suas aberturas.

Com isso, Coringa agora soma excelentes 4,47 milhões de ingressos vendidos, com um faturamento de incríveis R$ 73,5 milhões, após apenas duas semanas em exibição. Só neste curto período de tempo trata-se da 7ª maior bilheteria do ano no Brasil, logo atrás de Ultimato (R$ 339 milhões), O Rei Leão (R$ 257 milhões), Capitã Marvel (R$ 146,8 milhões), Toy Story 4 (R$ 124 milhões), Homem-Aranha: Longe de Casa (R$ 106,5 milhões) e Aladdin (R$ 80 milhões), embora este último esteja sendo ultrapassado enquanto você lê estas palavras.

Neste curto tempo em cartaz, Coringa já é a sexta maior bilheteria para uma adaptação da DC Comics no Brasil e o sétimo maior longa da Warner, logo atrás de Aquaman (R$ 140 milhões), Liga da Justiça (R$ 134,6 milhões), Batman vs Superman (R$ 132,8 milhões), Esquadrão Suicida (R$ 118 milhões), Mulher-Maravilha (R$ 109,7 milhões) e, bem, A Freira (R$ 76 milhões), o longa de terror parte da franquia Invocação do Mal que é um dos maiores filmes assustadores da história no país. 

Aliás, ainda que não haja um único super-herói no filme a não ser por um Bruce Wayne criança, Coringa de toda forma já entrou para o ranking dos 20 maiores faturamentos para longas de heróis da história, estando por enquanto atrás dos 5 filmes da DC mencionados na frase anterior, além de 11 aventuras do MCU (os quatro Vingadores, Capitã Marvel, Guerra Civil, Pantera Negra, os dois Homem-Aranha estrelados por Tom Holland, Thor: Ragnarok e Homem de Ferro 3), dois da Fox (Logan e Deadpool) e um da Pixar (o megasucesso Os Incríveis 2). Apesar dos sinais promissores, talvez o palhaço homicida de Gotham não roube do Rei de Atlântida o posto de maior bilheteria da DC no Brasil, mas ao menos, uma vez que ultrapassar os R$ 91,2 milhões de Logan, ele ao menos se tornará o maior faturamento para um filme de quadrinhos de classificação mais alta da história (Os Incríveis 2 tem censura livre e os outros do MCU e da DC tem classificação 12 anos).

Em questão de ingressos vendidos, porém, por enquanto Coringa ainda está atrás de oito filmes da DC, incluindo sucessos do passado como o Batman de 1989 (4,5 milhões de ingressos), o Superman de 1978 (5,06 milhões) e Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge (5,13 milhões), bem como os blockbusters mais recentes do DCEU, no caso Mulher-Maravilha (7,05 milhões), Esquadrão Suicida (7,89 milhões), Aquaman (8,6 milhões), Batman vs Superman (8,63 milhões) e Liga da Justiça (8,65 milhões). Caso o longa consiga vender mais ingressos que Esquadrão Suicida, então será a aparição do sinistro vilão com maquiagem de palhaço de maior público no país.

Afora isso, o longa por enquanto também fica atrás de cerca de duas dezenas de filmes da Warner no Brasil, tanto seus sucessos mais recentes quanto os mais antigos como O Exorcista (nada menos que 8,1 milhões), Matrix Reloaded (5,1 milhões), o inacreditável hit dos anos 80 Stallone: Cobra (4,6 milhões), ao menos 5 filmes do Harry Potter e, claro, o ainda imbatível longa da Casa do Pernalonga no Brasil, Inferno na Torre, que vendeu incríveis 10,3 milhões de ingressos no país nos anos 70. Nem mesmo a reunião dos grandes heróis da DC nos mal recebidos filmes comandados por Zack Snyder conseguiram se aproximar do público conquistado pelo hoje esquecido clássico do cinema catástrofe, estrelado por Steve McQueen, Paul Newman, Faye Dunaway e Fred Astaire.

Não que Coringa não vai fazer sua tentativa, porém. Afinal, o vilanesco palhaço tem uma arma secreta: todas as controvérsias em torno de seu filme, que na verdade está servindo como um excelente boca a boca. O longa teve uma queda ínfima no público em relação à semana passada, de apenas 10%. Trata-se da melhor sustentação da primeira para a segunda semana para um longa da DC, superando os recordes de Mulher-Maravilha (queda de 33%) e Aquaman (35%). 

Aliás, é uma das menores quedas na segunda semana para um longa de quadrinhos em geral, mesmo incluindo os do MCU, da Fox e dos outros. Até onde existem dados disponíveis, apenas Thor: Ragnarok (6,2%) e Venom (2,8%) caíram menos – e isso só porque suas segundas semanas coincidiram com feriados prolongados. Já no caso de Coringa, até houve um feriado, o de Dia das Crianças/Nossa Senhora Aparecida (o mesmo do simbionte no ano passado), porém ele foi num sábado. Ou seja, Arthur Fleck conseguiu esta excelente sustentação apenas baseando-se no incrível boca a boca do longa, sem depender de feriado algum.

Some isso à incapacidade de seus próximos concorrentes de se tornarem tão discutidos quanto Coringa, e podemos prever uma carreira bastante longa para o filme nas bilheterias tupiniquins. Não é difícil prever que o longa tenha uma performance similar à de outros blockbusters de heróis que reinaram sem oposição por semanas à fio. Um desempenho parecido com os de Mulher-Maravilha e o primeiro Os Vingadores (que haviam atingido 44% do que viriam a ser seus públicos finais na segunda semana) na verdade leva o vilão do Batman a sair de cartaz com mais de 10 milhões de ingressos vendidos – uma marca atingida apenas por 14 filmes na história, com os únicos de quadrinhos pertencentes a este seleto clube sendo os quatro Vingadores.

Já uma performance mais parecida com as de Pantera Negra e Aquaman ainda levam Coringa a encerrar com mais de 9 milhões de ingressos, superando Capitã Marvel para se tornar o terceiro filme mais assistido de 2019 no país e o mais visto da DC em geral. Finalmente, caso o longa desempenhe mais como Thor: O Mundo Sombrio e X-Men: Dias de um Futuro Esquecido (cerca de 52% na segunda semana), então ainda chega a absurdos 8,5 milhões de ingressos, encostando nos filmes mais vistos da editora do Batman e do Superman no país.

Claro, tudo isso são conjecturas, mas o fato é que, a não ser que os públicos expressivos do longa em suas duas primeiras semanas levem a quedas mais bruscas posteriores (e o efeito do incrível boca a boca acabe misteriosamente), então Coringa está destinado a sair de cartaz com uma bilheteria gigantesca no Brasil.

Uma grande vitória da Legião do Mal sobre os Superamigos!

Bilheteria Brasil de 10/10/2019 a 13/10/2019: