Com sucesso de Moana 2, bilheteria brasileira em 2024 é 5% maior que em 2023

Moana 2 tem uma das melhores aberturas da história da bilheteria brasileira e números deste ano são 5% maiores do que em 2023.

Com sucesso de Moana 2, bilheteria brasileira em 2024 é 5% maior que em 2023

Moana 2 tem uma das melhores aberturas da história da bilheteria brasileira e números deste ano são 5% maiores do que em 2023.

Com sucesso de Moana 2, bilheteria brasileira em 2024 é 5% maior que em 2023
SALAS DE CINEMA ESTÃO LOTADAS
Imagem: Reprodução | Divulgação
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2024 foi o ano que trouxe as duas maiores aberturas da história para animações na bilheteria do Brasil, ambas da Disney: Divertida Mente 2 e agora Moana 2.




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A última vez que isso ocorreu foi em 2019, quando o recorde de estreia para animações foi quebrado por Toy Story 4 e Frozen II, ambos com cerca de 2 milhões de pagantes (o primeiro auxiliado pelo feriado de Corpus Christi e o segundo pelas férias).

Já neste ano, primeiro Divertida Mente 2 quebrou o recorde ao levar incríveis 4,5 milhões de pessoas aos cinemas no primeiro fim de semana em junho e agora Moana 2 se aninhou numa confortável segunda posição.


Que todos os filmes recordistas citados nos parágrafos anteriores tenham um numeral no título não é coincidência nenhuma.

Enfim, Moana 2 levou 2,13 milhões de pessoas às salas no primeiro fim de semana, com um faturamento de R$ 46,1 milhões. Em comparação, Frozen II abriu no primeiro fim de semana de 2020 com 2,05 milhões de pagantes e R$ 36 milhões de arrecadação.


Nos dias de semana, Moana 2 levou mais 1,07 milhão de pessoas aos cinemas, com uma arrecadação de R$ 17,5 milhões. Ressaltando: esses valores foram conquistados nos dias úteis, antes das férias escolares de fato começarem.

No acumulado, Moana 2 possui R$ 63,6 milhões de faturamento e 3,2 milhões de ingressos vendidos. É o suficiente para fazer dele a 4ª maior bilheteria de 2024. Considerando que as férias estão logo aí, não vai demorar para a heroína polinésia superar Deadpool e Wolverine (R$ 157 milhões/7,4 milhões de ingressos) e Meu Malvado Favorito 4 (R$ 152 milhões/7,9 milhões) para se tornar a segunda maior bilheteria do ano.


Claro, Moana 2 ainda pode ser superado no fim das contas por Mufasa: O Rei Leão. O remake do clássico animado levou mais de 16 milhões de pessoas aos cinemas em 2019. Se sua prequel fizer sequer metade disso já o colocará no mesmo nível de público de Meu Malvado 4, Procurando Dory, Frozen II e Toy Story 4.

Ainda assim, isso só seria boa notícia para os cinemas nacionais, que estão tendo em 2024 o melhor ano desde a pandemia. Ao final da última semana, os cinemas venderam 116 milhões de ingressos neste ano, um aumento de quase 5% sobre os 110 milhões de 2023 até o mesmo período de tempo. Em faturamento, temos um acumulado de R$ 2,28 bilhões em 2024 contra R$ 2,16 bilhões em 2023 (crescimento de 6%).


Claro, ainda falta muito para chegarmos aos níveis pré-pandêmicos – se é que algum dia os cinemas voltarão a fazer tais números. Em 2019, um ano turbinado por Capitã Marvel, Vingadores: Ultimato, Toy Story 4, O Rei Leão, Homem-Aranha: Longe de Casa e Coringa, já havíamos atingido quase 168 milhões de ingressos vendidos após o mesmo período de tempo.

Entre 2015 e 2019 os cinemas nacionais venderam entre 164 milhões e 185 milhões de ingressos. Foi o auge do processo de (re-)popularização do hábito de ir ao cinema ocorrido ao longo do século XXI após a violenta queda sofrida no início dos anos 90, quando as salas de rua foram abandonadas em favor das localizadas nos shopping centers.

Então veio a pandemia, que fechou os cinemas. Um longo e doloroso processo de recuperação começou: saímos de 40 milhões de ingressos em 2020 para 53 milhões em 2021, 98 milhões em 2022 e 118 milhões em 2023. O atual ano não vai demorar a ultrapassar o anterior, mas ainda assim estaremos no mesmo nível que nos encontrávamos em 2010 (135 milhões).

Será que algum dia voltaremos a ver números como os de entre 2015 e 2019? A princípio é difícil afirmar, pois o cinema americano, brasileiro e mundial encontra-se num momento de encruzilhada, tentando descobrir o que funciona e o que dá dinheiro num mundo pós-pandemia e em plena era do streaming. Definitivamente não são exatamente as mesmas coisas que funcionavam em 2019 – veja o que houve com os filmes de super-herói, por exemplo.

Mas o fato de o brasileiro ter voltado a frequentar o cinema após a pandemia, e com tantas opções de streaming, já é um começo encorajador.

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[Fonte: Filme B]

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