Bilheteria americana tem um dos piores fins de semana do ano

Com estreias fracas e veteranos em cartaz há muito tempo, a bilheteria americana teve um de seus piores fins de semana desde os momentos mais graves da pandemia.

Bilheteria americana tem um dos piores fins de semana do ano

Com estreias fracas e veteranos em cartaz há muito tempo, a bilheteria americana teve um de seus piores fins de semana desde os momentos mais graves da pandemia.

Bilheteria americana tem um dos piores fins de semana do ano
CADÊ OS GRANDES BLOCKBUSTERS?
Imagem: Reprodução | Divulgação
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Graças a uma assustadora falta de lançamentos competitivos (que vai durar até, na melhor das hipóteses, meados de setembro), a bilheteria americana teve um fim de semana pavoroso.




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O líder semanal foi um estreante, o terror sobrenatural sobre vampiros Convite Maldito, que estreia no Brasil em 15 de setembro. Ele arrecadou apenas US$ 7 milhões entre sexta e domingo, o que faz dele a menor arrecadação para um longa que estreou em primeiro lugar na bilheteria desde Anônimo, que abriu com US$ 6,8 milhões em março de 2021 – ou seja, num momento bem pior da pandemia.

Na época, a vacinação ainda não havia avançado muito, diversas salas de cinema estavam fechadas e portanto os únicos filmes que ousavam estrear na telona eram de menor proeminência. Isso começou a mudar com Godzilla vs Kong na Páscoa, até que a partir do final de maio, com os bem sucedidos lançamentos de Um Lugar Silencioso – Parte II, Invocação do Mal 3 e, eventualmente, Velozes & Furiosos 9, a bilheteria aos poucos voltou ao normal.


Isso culminou na temporada de verão de 2022, na qual tivemos uma série de sucessos de bilheteria, como Thor: Amor e Trovão, Minions 2: A Origem de Gru, Jurassic World Domínio, Doutor Estranho no Multiverso da Loucura e, claro, a histórica performance de Top Gun: Maverick. O drama de ação estrelado por Tom Cruise se tornou uma das maiores arrecadações da história, logo quando quase toda a indústria não acreditava que, depois da pandemia, o público não voltaria às salas no mesmo volume de antes do coronavírus.

E tudo isso sem falar nos filmes menores bem sucedidos do ano, que ofereciam algo diferente ao público além da dieta típica de blockbusters. É o caso de longas como Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo, Elvis e O Telefone Preto, que alcançaram números surpreendentes.


Em outras palavras, quando Hollywood lançou longas interessantes de todos os tamanhos, o público compareceu em peso para conferi-los. A audiência quer e vai comparecer aos cinemas sempre que sentir que há um filme pelo qual valha a pena pagar o ingresso, não importa quantos serviços de streaming existam.

Mesmo assim, a indústria obrigou os cinemas a passar por dois meses de seca.


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Claro, se a pandemia e dificuldades nas gravações não tivessem atrasado as produções de longas como Adão Negro e Pantera Negra: Wakanda para Sempre, eles não precisariam ter sido jogados para o final do ano.


Ainda assim, espera-se que Hollywood perceba que o público está disposto a voltar ao cinema, seja para assistir de um típico blockbuster de super-heróis a um longa independente de orçamento menor, antes de entrar em desespero e vender potenciais sucessos de bilheteria para o streaming em busca de um dinheiro rápido.

Vale lembrar que os streamers tentaram comprar Godzilla vs Kong, 007: Sem Tempo para Morrer e Top Gun: Maverick, porém todos acabaram se tornando sucessos históricos.

E você, já foi ao cinema quantas vezes este ano?

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