Arkham Origins entendeu o Batman melhor do que qualquer outro jogo da franquia
Batman é muito mais do que apenas uma máscara, fantasia, artefatos tecnológicos e uma profunda vingança contra o mundo do crime. A capa e o capuz servem como um...
Batman é muito mais do que apenas uma máscara, fantasia, artefatos tecnológicos e uma profunda vingança contra o mundo do crime. A capa e o capuz servem como um símbolo da verdade, do mistério e do despertar do medo contra aqueles que atacam os inocentes.
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Bruce Wayne transformou a dor, a solidão e o isolamento que sentia em algo muito mais do que um herói, já que o Batman é uma entidade usada para repelir os criminosos e corruptos rastejando pelas ruas de Gotham City. A franquia Batman Arkham foi aplaudida por traduzir com sucesso o Cavaleiro das Trecas para a idústria dos jogos.
No entanto, apesar de Arkham City e Arkham Knight serem citados como os melhores da série, é o muitas vezes esquecido Batman: Arkham Origins que oferece uma narrativa convincente que melhor entende a história e a motivação do protetor de Gotham.
Símbolo incorruptível e eterno
Como é evidente pelo título do jogo, o enredo de Batman: Arkham Origins se passa nos primeiros dias da carreira de combate ao crime de Bruce Wayne, ainda aperfeiçoando seu ofício e lutando para lidar com o trauma que criou seu alter ego.
Este é um Batman mais novo, um Batman ainda intimamente ligado à raiva dentro de Bruce e à amargura em relação ao submundo do crime que tirou seus pais dele. Ser Batman é tudo o que Bruce vê em si mesmo, uma transformação e sacrifício necessários para manter Gotham segura, mesmo que neste momento ele seja visto como uma ameaça.
Isso resulta em uma subtrama recorrente com o mordomo de confiança de Bruce, Alfred (também apresentado com mais destaque aqui nos outros jogos). Alfred teme pela segurança de Bruce, preocupado que Batman seja tão destrutivo para ele, quanto Bruce pretende ser contra a criminalidade. Ele ignora esses apelos de Alfred, porque entende o que ele deve se tornar para salvar a cidade.
Batman contra as probabilidades
Mas as coisas não vão tão bem quanto os planos de Bruce ao longo do jogo, já que lidar com oito assassinos mortais pode ser uma tarefa difícil, especialmente para um Batman mais jovem e menos experiente. Em outros jogos de Arkham, existem vários vilões para enfrentar, mas eles geralmente são tratados um de cada vez, sem muita urgência entre os encontros.
Arkham Origins encaixa os vilões diretamente no impulso da narrativa, como uma ameaça e sensação de perigo sempre presente, levando a ação adiante e não dando ao Batman (ou ao jogador) um momento para respirar. Gotham parece um lugar verdadeiramente perigoso com Bane, Vagalume, Exterminador, Máscara Negra e muito mais.
Bruce Wayne sendo o alvo principal (e não algum esquema elaborado ou destruindo a cidade, como geralmente é o caso) envolve o jogo em uma sensação de pavor e suspense não encontrado nos outros títulos. O mais importante, porém, é que essas probabilidades esmagadoras parecem quase ser um impulso extra para o Batman ao longo de toda a história.
Ele nunca para, nunca descansa e nunca hesita até que todos os vilões sejam derrubados. Isso é apresentado através de um excelente ritmo, com cada peça e encontro levando ou elevando o próximo. À medida que Batman avança por esse desafio, o jogador também o faz, e fica claro que isso não é muito focado em ser uma experiência de super-herói de mundo aberto, mas esse título só quer que o jogador seja o Batman.
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