Star Wars: A Ascensão Skywalker se recupera na bilheteria americana!

O controverso último capítulo da saga espacial mais amada (?) da história, Star Wars: A Ascensão Skywalker, obteve uma queda um pouco dura em seu segundo fim de semana,...

REPRODUÇÃO/DIVULGAÇÃO
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Compartilhe: Tiago
Publicado em 2/1/2020 - 13h19


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O controverso último capítulo da saga espacial mais amada (?) da história, Star Wars: A Ascensão Skywalker, obteve uma queda um pouco dura em seu segundo fim de semana, comparado com sua estreia – que já não foi exatamente estelar. Porém, graças à ótimos números nos dias de feriado do Natal, a situação do filme não é tão ruim, e ele já está nos calcanhares de seu predecessor, Os Últimos Jedi, nos EUA.

 

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O longa liderou as bilheterias americanas do fim de semana, arrecadando mais US$ 72,3 milhões. Trata-se do 19º maior segundo fim de semana da história, ainda que seja inferior aos segundos fins de semana de filmes que tiveram aberturas inferiores à A Ascensão Skywalker, como Batman: O Cavaleiro das Trevas (US$ 75,1 milhões), Jogos Vorazes: Em Chamas (US$ 74,2 milhões) e Homem de Ferro 3 (US$ 72,5 milhões). No total, o filme possui bons US$ 362,1 milhões após 10 dias em cartaz.

 

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Trata-se do oitavo filme que alcançou a maior bilheteria em 10 dias, não muito atrás do primeiro Os Vingadores (US$ 373 milhões) e de seu próprio antecessor, Os Últimos Jedi (US$ 368,1 milhões) – e olha que estes dois, diferentemente de A Ascensão Skywalker, estrearam com mais de US$ 200 milhões. Aliás, o Episódio IX chegou ao seu 10º dia com um total superior ao de filmes que também tiveram aberturas superiores a ele próprio, como O Rei Leão (US$ 352 milhões em 10 dias) e Os Incríveis 2 (US$ 350 milhões).

 

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E como isso aconteceu? Simples: os dias que separaram o primeiro domingo da segunda sexta do filme foram entre 23 de dezembro e 26 de dezembro, justamente o período em que as pessoas, já de folga para o Natal, tem mais disponibilidade para ir aos cinemas. Sim, tradicionalmente, no dia 24 de dezembro os números caem por causa da Ceia de Natal, mas no dia seguinte eles voltam a subir – e este período fez maravilhas a Aquaman no ano passado e agora a Skywalker neste.

 

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A queda entre a abertura e o segundo fim de semana foi de 59,2%, o que é um pouco dura, porém melhor que a de Os Últimos Jedi (incríveis 67,4%) e similar à de filmes com aberturas mais próximas à do Episódio IX, como O Rei Leão (60%), Os Incríveis 2 (56%), Vingadores: Era de Ultron (59,4%) e Rogue One (58,7%). Além disso, o filme despencou menos do que longas que, tal como A Ascensão Skywalker, tiveram as performances de sua abertura concentradas em seu primeiro dia (leia aqui para saber mais), como as duas partes de Harry Potter e as Relíquias da Morte e as sequências da Saga Crepúsculo.

 

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Isso é um sinal positivo, e mostra que uma parte do público simplesmente deixou para conferir o longa durante os dias de Natal e não durante a abertura – talvez por não haver um cliffhanger tão explícito entre os Episódios VIII e IX como entre O Império Contra-Ataca e O Retorno de Jedi, ou mesmo entre Guerra Infinita e Ultimato. De toda forma, o filme terá mais alguns dias de bonança antes que as férias de inverno terminem na América do Norte.

 

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Dito isso, sua bilheteria após o segundo fim de semana vai depender do boca a boca e se ele continuará a ser uma opção interessante para os espectadores. Ele pode ou despencar após o Ano Novo (tal como Os Últimos Jedi) ou continuar forte como o único blockbuster de aventura enquanto o mês de janeiro recebe sua tradicional inundação de filmes de ação e terror de baixa qualidade e expansões dos longas da temporada do Oscar (tal como Rogue One e Aquaman).

 

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Na hipótese mais pessimista, performances similares à Era de Ultron e O Rei Leão levam o filme a bilheterias finais de US$ 530 milhões e US$ 560 milhões, respectivamente. Já se formos otimistas, o melhor que A Ascensão Skywalker pode esperar é desempenhar como Rogue One e sair de cartaz com US$ 674 milhões, o que o tornaria a sexta maior bilheteria da história nos EUA, ficando pouca coisa atrás de Guerra Infinita (US$ 678 milhões). Entre esses dois extremos, o longa pode desempenhar como Os Últimos Jedi após a segunda semana e sair de cartaz com US$ 610 milhões, ou como Os Incríveis 2 e Aquaman e encerrar sua carreira com US$ 630 milhões e US$ 641 milhões – nestas duas últimas hipóteses, ele ficaria acima do total final de seu predecessor (US$ 620 milhões) e também de Os Vingadores (US$ 623 milhões), tornando-se o oitavo maior longa da história na América do Norte (em valores não ajustados pela inflação).

 

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Tudo pode acontecer, e por enquanto ainda é difícil de prever a bilheteria final do filme. Por um lado, ele é o maior blockbuster para todas as idades em cartaz, e o será por mais um bom tempo – no mínimo até Doolittle no dia 17 de janeiro, e ainda assim este filme parece ser um fiasco. Seu adversário mais forte é Jumanji: Próxima Fase, que estreou uma semana antes de Skywalker e portanto vai perder o gás mais rápido, ao passo em que o musical Cats foi um fiasco de crítica e bilheteria (sim, há Frozen II, mas a animação muscal apela para famílias com crianças mais novas, que ainda não estão na idade de compreender a complexa mitologia da galáxia criada por George Lucas). É uma situação completamente oposta à enfrentada por Os Últimos Jedi há dois anos, quando Jumanji: Bem-Vindo à Selva estreou depois do novo Star Wars, permitindo que ele se aproveitasse da controversa recepção do épico espacial para firmar-se como uma boa opção para quem buscava um filme mais leve e amigável para as crianças. Além disso, diferentemente de Cats, o musical do Natal de 2017 O Rei do Show foi um grande sucesso com o público.

 

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Por outro lado, não é como se a recepção de A Ascensão Skywalker fosse unanimemente positiva entre fãs e críticos. Há os que gostaram, claro, porém, muito como Liga da Justiça, o Episódio IX não conseguiu nem agradar os que apreciaram o controverso Os Últimos Jedi e nem os que odiaram o longa. Antes uma adorada franquia espacial, hoje Star Wars gera acalorados debates e virulentas brigas na internet, polarizando os EUA, como dito por um recente texto publicado no The New York Times.

 

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De toda forma, a grande maioria do público não são os fãs e sim pessoas buscando um simples entretenimento e, graças à incompetência de Hollywood, A Ascensão Skywalker será a grande opção do tipo por mais um bom tempo. Então, vamos ver como o longa vai se sair.

 

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Na bilheteria internacional, o Episódio IX arrecadou mais US$ 94,3 milhões no último fim de semana e chegou a US$ 363,3 milhões fora dos EUA. No total, o longa possui US$ 725,5 milhões na bilheteria global. É um pouco menos do que Os Últimos Jedi, que até o final de sua segunda semana tinha US$ 377 milhões na bilheteria internacional e US$ 745 milhões globalmente. 

 

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Portanto, uma performance global similar à de Os Últimos Jedi após a segunda semana leva A Ascensão Skywalker a sair de cartaz com US$ 1.296 bilhão, pouca coisa atrás dos US$ 1.332 bilhão de seu predecessor. Mas, como dito acima, é difícil fazer estimativas no momento. Lembrando que o Episódio VIII cruzou a marca do bilhão em seu 17º dia em cartaz globalmente, o que em seu caso foi no dia 31 de dezembro de 2017 e no de A Ascensão Skywalker será em 04 de janeiro de 2020. 

 

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Será que o Episódio IX vai ser mais rápido que o VIII a ultrapassar a marca do bilhão? Será que vai encostar ou superar seu predecessor? Será ele a terceira maior bilheteria do ano, atrás de Ultimato (US$ 2.8 bilhões) e O Rei Leão (US$ 1.66 bilhão)? Ou será que ele vai ficar também atrás de Frozen II (US$ 1.21 bilhão até o momento)? Acompanhe conosco essa disputa emocionante!




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