Os 10 maiores filmes de 2023 nas bilheterias globais

Em um ano de recuperação após a pandemia e de greves na indústria, o cinema ainda conseguiu produzir diversos sucessos de bilheteria em 2023.

Os 10 maiores filmes de 2023 nas bilheterias globais
REPRODUÇÃO/DIVULGAÇÃO
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Compartilhe: Tiago
Publicado em 30/9/2023 - 16h00

O ano de 2023 pode ser considerado como o primeiro de “normalidade” após o período pandêmico. Sim, os níveis de bilheteria ainda não chegaram no volume de antes, mas pelo menos os cinemas ofertaram conteúdo novo e atraente para o público praticamente toda semana.


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Confira os maiores sucessos do ano!

1 – Barbie

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Distribuidora: Warner Bros.
Bilheteria global: US$ 1.430.152.303

Mais do que um simples filme, Barbie foi um fenômeno cultural, especialmente para o público feminino. O sucesso viral nas redes sociais foi um marketing melhor para o filme do que seus próprios trailers e, com isso, o longa se tornou a maior bilheteria para uma comédia da história, bem como a maior dos 100 anos de existência da Warner Bros. Finalmente, é o longa comandado por uma mulher (no caso, Greta Gerwig) de maior arrecadação de todos os tempos.

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Será que vem sequência por aí?

2 – Super Mario Bros.: O Filme

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Distribuidora: Universal
Bilheteria global: US$ 1.360.968.281

Após anos de adaptações decepcionantes de videogames, a Illumination acertou em cheio com Super Mario Bros. Fazendo sua própria versão do personagem dos games mais popular da história, Super Mario Bros tornou-se o primeiro longa baseado em jogos eletrônicos a faturar mais de US$ 1 bilhão nas bilheterias. Aliás, o filme é também o maior sucesso da história da Illumination (superando Minions) e a segunda ou terceira maior animação de todos os tempos, atrás de Frozen II e, dependendo de se você o considera um “filme animado” ou não, o remake de O Rei Leão.

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3 – Oppenheimer

Distribuidora: Universal
Bilheteria global: US$ 928.419.375

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Quem diria que um drama biográfico sombrio e adulto ambientado na Segunda Guerra Mundial se tornaria uma das maiores bilheterias do ano? Nunca duvide da habilidade de Christopher Nolan em conquistar uma grande audiência mesmo em longas “pouco convencionais”, como este, Dunkirk ou A Origem. Oppenheimer é o maior drama baseado em fatos reais da história, à frente de Bohemian Rhapsody, e a segunda maior bilheteria para um longa proibido para menores de idade, perdendo apenas para Coringa.

4 – Guardiões da Galáxia Vol. 3

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Distribuidora: Disney
Bilheteria global: US$ 845.555.777

Se até 2021 era comum ver um filme do Universo Cinematográfico da Marvel na liderança das bilheterias anuais, agora a franquia de maior arrecadação da história (e de longe) precisou se contentar com um quarto lugar. Guardiões da Galáxia Vol. 3 teve uma abertura relativamente decepcionante, mas conseguiu mostrar boa sustentação nas semanas seguintes graças ao boca a boca e críticas positivas.

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Por outro lado, o longa ficou levemente abaixo da bilheteria global de seu antecessor Guardiões da Galáxia Vol. 2 (US$ 864 milhões em 2017), apesar de ter custado mais caro (o orçamento do Vol. 3 foi de US$ 250 milhões). Ou seja, tal como os outros filmes da Disney deste ano, é um sucesso mas cujos custos monstruosos estão fazendo a empresa reavaliar quanto está gastando em seus blockbusters.

Confira a análise completa da performance de Guardiões 3 clicando aqui.

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5 – Velozes e Furiosos 10

Distribuidora: Universal
Bilheteria global: US$ 704.709.660

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Quando o seu filme é um fracasso mesmo com bilheteria acima dos US$ 700 milhões, é hora de reavaliar o que está acontecendo em sua franquia.

O décimo (!) capítulo da saga Velozes e Furiosos (que, como você deve se lembrar, começou como um simples filme de ação sobre carros nos anos 2000) conquistou uma bilheteria global abaixo da de vários longas anteriores da franquia, incluindo o 9 (que abriu no meio da pandemia), o spin-off Hobbs & Shaw, e os capítulos 6, 7 e 8, que representam o auge de popularidade da saga, com os dois últimos quebrando a casa do bilhão.

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Nos EUA, Velozes 10 é a quarta menor bilheteria da franquia, abaixo apenas dos três primeiros, lançados entre 2001 e 2006. Mesmo na China, que costumava fornecer números gigantescos para a saga, o décimo foi uma decepção: foram apenas US$ 139 milhões, bem abaixo do auge da franquia entre 2015 e 2021, quando a franquia arrecadava pelo menos US$ 200 milhões no país asiático.

A pior parte disso tudo: Velozes 10 é o filme mais caro da saga, com um orçamento absurdo de US$ 340 milhões.

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Talvez seja hora da Família Toretto parar de correr para descansar.

6 – Homem-Aranha: Através do Aranhaverso

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Distribuidora: Sony
Bilheteria global: US$ 689.935.201

A sequência de uma das animações mais aclamadas da história, Homem-Aranha: Através do Aranhaverso foi recebido de maneira entusiasmada pelos fãs e críticos. Nos EUA, o longa arrecadou US$ 382 milhões e se tornou uma das maiores animações da história, bem como o quarto maior filme do Homem-Aranha, atrás de Sem Volta para Casa, o original de 2002 e Longe de Casa. É a terceira maior bilheteria do ano por lá, logo atrás de Barbie e Mario.

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No entanto, se no mercado doméstico a performance do longa foi a melhor possível, fora dos EUA/Canadá ela deixou a desejar. Aranhaverso 2 arrecadou apenas US$ 308 milhões, menos do que Elementos, por exemplo. Foi por causa de um desempenho proporcionalmente muito inferior nos mercados domésticos que Através do Aranhaverso fica atrás de todos os longas em live-action do Homem-Aranha já lançados na bilheteria global.

É bom a Sony esperar que animações estreladas por heróis icônicos e bem sucedidos em live-action deixem de ser vistos como algo de nicho fora dos EUA.

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Confira a análise completa aqui.

7 – Full River Red (满江红)

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Distribuidora: Tianjin Maoyan Weiying Culture Media/China Film Co.,Ltd.
Bilheteria global: US$ 673.556.758

Você pode não ter ouvido falar deste filme, porém ele foi extremamente popular do outro lado do planeta. Trata-se de um blockbuster chinês comandado pelo lendário diretor Zhang Yimou sobre um mistério ocorrido centenas de anos atrás na China, durante a dinastia Song. Lançado no início do ano no país, o volume de sua bilheteria foi tão grande que superou os números globais de outros blockbusters ocidentais.

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8 – The Wandering Earth 2 (流浪地球2)

Distribuidora: China Film Group Corporation
Bilheteria global: US$ 604.460.538

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Outro sucesso do cinema chinês, este longa é na verdade uma prequel do primeiro The Wandering Earth, lançado em 2019. Ambos tratam de um futuro onde o Sol se torna uma gigante vermelha e, para escapar da extinção, um governo global constrói propulsores que podem mover o planeta Terra para outro sistema solar mais amigável.

Apesar de seu sucesso massivo, que mais uma vez superou diversos hollywoodianos, este The Wandering Earth 2 ficou levemente abaixo de seu predecessor, cuja bilheteria em 2019 foi de massivos US$ 700 milhões.

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9 – A Pequena Sereia

Distribuidora: Disney
Bilheteria global: US$ 569.626.289

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Mais um dos controversos remakes em live-action dos clássicos animados da Disney, este A Pequena Sereia teve uma bilheteria mais similar à do criticamente bem recebido Cinderela (US$ 542,3 milhões em 2015) do que dos bilionários O Rei Leão, A Bela e a Fera, Aladdin e Alice no País das Maravilhas. Isso não seria nenhum problema caso A Pequena Sereia tivesse custo similar ao de Cinderela (US$ 95 milhões), porém seu orçamento foi mais do que o dobro disso (absurdos US$ 250 milhões). Ou seja: mais um caso da Disney gastando mais do que deveria.

Claro, precauções com a Covid-19 nas filmagens tornaram os filmes deste ano muito mais caros do que os pré-pandêmicos, ao menos de um modo geral. Porém, o desempenho dos longas deste ano da Disney os fez reconhecer que estão gastando mais do que deveriam.

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Dito isso, A Pequena Sereia teve ótima bilheteria nos EUA, com quase US$ 300 milhões. Foi nos mercados internacionais que a carreira do musical decepcionou, e o impediu de alcançar um total mais próximo do de Malévola (US$ 758 milhões em 2014, com US$ 241 milhões vindos dos EUA), por exemplo.

Mas ao menos não foi um fiasco no estilo Dumbo (US$ 353 milhões em 2019).

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10 – Missão: Impossível: Acerto de Contas – Parte Um

Distribuidora: Paramount
Bilheteria global: US$ 567.535.383

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Juntamente com Velozes 10, este Missão: Impossível 7 é um dos piores pesadelos de qualquer executivo de Hollywood: o capítulo de uma antiga franquia que arrecada bem menos do que seus predecessores apesar de ter custado muito mais. Porém, diferentemente da décima aventura de Dominic Toretto, Acerto de Contas tinha mais chances de ser um sucesso: as críticas foram excelentes, a franquia era adorada pela audiência há décadas e ainda trazia Tom Cruise após o mega sucesso Top Gun: Maverick.

Porém, a Paramount cometeu um erro fatal: lançar o filme uma semana antes do fenômeno Barbenheimer – e, em particular, do drama comandado por Christopher Nolan. Oppenheimer, afinal, tornou-se o verdadeiro “filme evento para adultos” que deve ser visto na maior tela possível, “roubando” esse posto de Missão: Impossível 7. As telas IMAX eram cruciais para o sucesso de ambos, porém Oppenheimer as tomou do rival após uma semana.

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Ou seja: Acerto de Contas deveria ter sido movido para outra data. Mesmo que a Paramount não soubesse de antemão o quão grande Oppenheimer seria, eles ao menos sabiam que, por ser um filme de Chris Nolan, um diretor que sempre favoreceu a tecnologia IMAX, Missão: Impossível 7 ficaria sem elas após uma semana.

Uma estúpida decisão de negócios que prejudicou o que deveria ter sido uma das maiores bilheterias de 2023.

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Mas e para você, qual o melhor filme do ano? Comente aí embaixo!



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