O Homem Invisível traz sucesso de volta aos monstros da Universal

Ficando em segundo lugar atrás da estreia de Dois Irmãos: Uma Jornada Fantástica, o bem recebido terror para maiores O Homem Invisível continuou sua trajetória de sucesso nas bilheterias...

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Compartilhe: Tiago
Publicado em 12/3/2020 - 18h41


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Ficando em segundo lugar atrás da estreia de Dois Irmãos: Uma Jornada Fantástica, o bem recebido terror para maiores O Homem Invisível continuou sua trajetória de sucesso nas bilheterias americanas. 

Tendo caído apenas 46,3% em comparação com sua estreia na semana passada, o filme chegou a bons US$ 52,6 milhões nos EUA. Pode não parecer muito, porém, ao custo de apenas US$ 7 milhões, O Homem Invisível já é bastante lucrativo para sua produtora, a Blumhouse, e sua distribuidora, a Universal.

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Considerando que ele não caia muito nem se sustente mais do que o esperado nas próximas semanas, o longa deve sair de cartaz com pouco mais de US$ 80 milhões – ironicamente, quase a mesma bilheteria do reboot de 2017 de A Múmia. Se você não se lembra, o longa estrelado por Tom Cruise deveria iniciar um universo compartilhado aos moldes do da Marvel, porém estrelado pelos monstros clássicos da Universal, como Drácula, Frankenstein, Lobisomem e o próprio Homem Invisível. No entanto, a um custo de US$ 125 milhões, A Múmia acabou sendo um fiasco nas bilheterias e levando a um cancelamento prematuro do tal Dark Universe após apenas um filme.

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Quase três anos depois, a Universal decidiu dar uma nova chance aos seus monstros clássicos, porém em um formato diferente: orçamento mais baixo, trama mais intimista e menos “blockbuster de ação da Marvel”, e nenhuma conexão com outros monstros. O Homem Invisível nasceu deste novo pensamento, e foi recebido com ótimas críticas. Por conta disso, ele eventualmente irá ultrapassar as tentativas anteriores da Universal, como Drácula: A História Nunca Contada (US$ 56 milhões), O Lobisomem (US$ 61 milhões) e talvez o próprio A Múmia de 2017 (US$ 80 milhões). Mais importante: será mais lucrativo do que todos eles.

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Fora da América do Norte, O Homem Invisível possui US$ 45,6 milhões. Supondo que o coronavírus não atrapalhe (muito) sua carreira, o longa deve se expandir para mais países. Caso o longa saia de cartaz com US$ 81 milhões e desempenhe fora dos EUA como o Halloween de 2018, terá uma bilheteria global final de US$ 130 milhões. Por outro lado, uma performance similar a de Fragmentado lhe dá uma bilheteria global de US$ 163 milhões, enquanto, caso ele exploda em outros mercados, um desempenho parecido com o de Sobrenatural: A Última Chave significaria um total global acima dos US$ 200 milhões.

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De toda forma, O Homem Invisível já é um sucesso. Sua vitória com os críticos e público é similar à de Coringa no ano passado, no sentido de que ambos pertencem a franquias que se tornaram motivo de piada em Hollywood com péssimas recepções de crítica e bilheteria (o citado Dark Universe e a DC), e então resolveram, ao invés de dobrar a aposta em universos compartilhados, procurar trabalhar em cada longa separadamente, com tramas menos conectadas a outros personagens. Funcionou para Aquaman, Shazam!, Coringa e O Homem Invisível, e deve funcionar para Mulher-Maravilha 1984 também, mas não deu tão certo com Aves de Rapina, por exemplo.

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E com o Dark Universe e agora a DC investindo nessa abordagem de longas menos conectados e mais focados em seus personagens-título, talvez estejamos assistindo ao fim dos universos compartilhados. No futuro próximo, essa forma de franquia deve continuar apenas com a Marvel, que de toda forma também irá trabalhar cada filme individualmente, sem investir em grandes crossovers como Vingadores: Ultimato – ao menos não no momento.

E você, assistiu a O Homem Invisível? O que achou? Comente com a gente.

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