Incêndio consome galpão da Cinemateca Brasileira
Um incêndio atingiu um galpão da Cinemateca Brasileira na Vila Leopoldina, Zona Oeste de São Paulo, nesta quinta-feira (29). Os bombeiros receberam um chamado de fogo em edificação comercial por volta das...
Compartilhe: Yuri Gonçalves
Publicado em 29/7/2021 - 22h36
Um incêndio atingiu um galpão da Cinemateca Brasileira na Vila Leopoldina, Zona Oeste de São Paulo, nesta quinta-feira (29).
Os bombeiros receberam um chamado de fogo em edificação comercial por volta das 18h na Rua Othão, 290. No endereço há um conjunto de galpões, de cerca de 6.356 m² de área construída, onde parte do acervo da Cinemateca Brasileira é guardado.
Segundo apuração do G1, o fogo controlado pelos bombeiros pouco antes das 20h, mas, até a última atualização do portal, não tinha sido extinto.
Em agosto do passado a gerência da Cinemateca saiu da Fundação Roquette Pinto, sendo assumida pelo Governo Federal. A proposta era que o acervo ganhasse aporte financeiro necessário para sua conservação, contudo agora com o incêndio, teria se perdido 4 toneladas de documentação da história do cinema brasileiro.
Segundo o registro jornalistico da conta do Twitter @imstickingwithu é possível ver como estava as condições de conservação do local:
Em audiência de conciliação com o Ministério Público Federal dois meses atrás, os representantes do governo (Marco Antônio Peres de Oliveira da AGU e Hélio Ferraz da Secretaria Especial da Cultura) garantiram que a Cinemateca estava em plenas condições com climatização, segurança e brigada 24 horas por dia.
Secretaria Especial de Cultura declarou:
A Secretaria Especial da Cultura lamenta profundamente e acompanha de perto o incêndio que atinge um galpão da Cinemateca Brasileira, em São Paulo (SP). Cabe registrar que todo o sistema de climatização do espaço passou por manutenção há cerca de um mês como parte do esforço do governo federal para manter o acervo da instituição. A Secretaria já solicitou apoio à Polícia Federal para investigação das causas do incêndio e só após o seu controle total pelo Corpo de Bombeiros que atua no local poderá determinar o impacto e as ações necessárias para uma eventual recuperação do acervo e, também, do espaço físico. Por fim, o governo federal, por meio da Secretaria, reafirma o seu compromisso com o espaço e com a manutenção de sua história.