Duna ultrapassa US$ 400 milhões na bilheteria mundial

A Warner e a Legendary oficializaram que seu blockbuster indicado ao Oscar Duna ultrapassou a marca de US$ 400 milhões mundialmente. Deste total, US$ 108 milhões vieram da bilheteria...

REPRODUÇÃO/DIVULGAÇÃO
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Compartilhe: Tiago
Publicado em 23/2/2022 - 10h38


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A Warner e a Legendary oficializaram que seu blockbuster indicado ao Oscar Duna ultrapassou a marca de US$ 400 milhões mundialmente. Deste total, US$ 108 milhões vieram da bilheteria americana. É o segundo longa do estúdio dono do Batman a ultrapassar a barreira dos US$ 100 milhões nos EUA e US$ 400 milhões global desde o início da pandemia – o primeiro foi Godzilla vs Kong.

 

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O longa comandado pelo renomado diretor Denis Villeneuve precisou de US$ 165 milhões para ser produzido. Ou seja, contabilizando apenas os rendimentos via bilheteria, Duna não foi lucrativo para a Warner – ele deveria ter arrecadado no mínimo US$ 495 milhões para atingir o ponto de break-even.

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Ainda assim, a continuação do longa, que adaptará a segunda metade da clássica obra de Frank Herbert, já foi autorizada e está em pré-produção.

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Duna: será que o sucesso nos cinemas e no streaming vai ajudar a sequência?

Em geral, quando os filmes de Hollywood custam quase US$ 200 milhões e arrecadam menos de US$ 500 milhões, duas coisas costumam acontecer: ou suas sequências são fiascos ainda maiores ou nem sequer acontecem de maneira alguma. No primeiro caso, temos como principal exemplo Círculo de Fogo, que foi lançado em 2013 e arrecadou US$ 411 milhões no mundo todo a um custo de US$ 190 milhões. Sua sequência saiu em 2018 e foi um desastre: US$ 290 milhões de bilheteria global, tendo custado US$ 155 milhões.

Já na segunda hipótese, encontramos tanto longas que tentaram iniciar franquias e falharam (como Alita: Anjo de Combate, que arrecadou US$ 405 milhões globalmente a um custo de US$ 170 milhões; Warcraft, cujo faturamento foi de US$ 440 milhões e seu custo de US$ 160 milhões; e A Bússola de Ouro, que faturou US$ 375 milhões e custou US$ 170 milhões) como sequências que decepcionaram e portanto assassinaram suas respectivas franquias (As Crônicas de Nárnia: A Viagem do Peregrino da Alvorada e A Múmia: Tumba do Imperador Dragão).

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O próprio filme anterior de Villeneuve é um exemplo disso: Blade Runner 2049 custou US$ 185 milhões e arrecadou US$ 260 milhões globalmente em 2017.

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A bilheteria de Alita: Anjo de Combate não foi suficiente para gerar uma sequência.

Portanto, se a performance de Duna não foi muito diferente da de Alita ou Warcraft, porque o longa de Villeneuve ganhará uma sequência, ao contrário de seus pares? Primeiro, há o fato de que a recepção da crítica de Duna foi bem superior se comparada com os outros flops citados neste texto – o filme foi indicado ao Oscar de Melhor Filme, afinal. 

Porém, Duna tem uma vantagem secreta sobre seus rivais: o lançamento no streaming. Ao contrário dos outros fiascos de bilheteria, Duna foi lançado simultaneamente nos cinemas e na HBOMax (ao menos nos EUA; no Brasil, o filme só chegou ao streaming semanas depois). Portanto, a Warner crê que, somando o público que assistiu no cinema e os que viram no streaming, Duna foi popular o bastante para justificar ao menos mais uma sequência.

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A grande pergunta é: será que as pessoas que deixaram para vê-lo na HBOMax vão comprar ingressos para ver a Parte II nos cinemas em 2023? Afinal, supõe-se que Duna 2 seja lançado exclusivamente nos cinemas, sem uma pandemia a lhe atrapalhar. Será que o segundo longa da saga de Paul Atreides vai ser popular o bastante nos cinemas a fim de não precisar ser “salvo” pelo streaming

É o que vamos descobrir em dois anos.

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