[CRÍTICA] Round 6 traz originalidade e chama a atenção

Nos últimos dias, estamos vendo a internet em polvorosa por conta de Round 6, o novo dorama que está na Netflix. O que chamou muito a atenção foi o...

Confira a crítica de Round 6, da Netflix - legadoplus
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Compartilhe: Mariana
Publicado em 4/10/2021 - 11h44


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Nos últimos dias, estamos vendo a internet em polvorosa por conta de Round 6, o novo dorama que está na Netflix. O que chamou muito a atenção foi o publico se prender a uma trama que geralmente tem um pouco de preconceito em modos gerais, uma vez que muita gente revira a cara para os doramas, ou então, K-Dramas.

Entretanto, Round 6 veio para provar que você pode sim curtir esse tipo de conteúdo e ainda se surpreender. Que as produções asiáticas podem ser tão boas quanto as que já consumimos normalmente e vale a pena ter sua atenção.

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Confira agora a crítica do Legado Plus sobre Round 6.

Como se inicia Round 6?

A história começa com um rapaz chamado Seong Gi-Hun, que leva uma vida humilde ao lado de sua mãe. Entretanto, ele está endividado, devendo tanto bancos quanto agiotas, que vão atrás dele para cobrar a sua dívida. Pensando estar em um beco sem saída, ele é convidado a participar de um jogo onde ele pode ganhar uma verdadeira bolada.

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Porém, ao chegar na arena de games, ele percebe que as coisas não são bem da forma que ele imaginou que eram. E agora, ele precisa se manter vivo para disputar os seis jogos que acontecem e ter a chance de levar uma verdadeira grana para mudar a sua vida.

A trama mexe com você de uma forma surreal

As pessoas sentiram tanto desconforto assim apenas com Jogos Mortais, onde acompanhávamos pessoas que eram obrigadas a participar do jogo com a finalidade de “aprender” com os seus erros ou morrer por causa disso. E em Round 6, isso não fica para trás.

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Um dos principais pontos que há entre as duas tramas é sobre confiança. Como confiar em pessoas nas quais você nunca viu? Ou, até mesmo, como confiar em pessoas que você conhece e acha que não podem fazer nada contra você?

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Entretanto, Round 6 traz bastante dessa abordagem, que faz você questionar bastante sobre confiança no seu próximo. Em determinados momentos, você se pega pensando o que você faria se estivesse no lugar dos personagens? Desistiria? Iria até o fim? Em quem você confiaria?

Além disso, Round 6 consegue te prender e isso acontece logo de cara, no primeiro episódios da trama. Isso porque o público não está esperando o que pode vir pela frente. Para quem está ali, inocentemente, é apenas mais uma brincadeira de criança. Até que o episódio vira a chave e te prega uma peça, fazendo você querer ir até o final para descobrir mais sobre essa macabra brincadeira de gato e rato.

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Um dos principais pontos que a trama também traz  é sobre o fato de até que ponto as pessoas iriam por dinheiro? Elas se renderia, matariam ou o que? E isso vai ficando cada vez mais evidente conforme a série anda para o seu grand finale. E ela mostra que ali, naquele universo, o ser humano é capaz de qualquer coisa.

Round 6 prova a qualidade de produções coreanas

Muita gente retorce a cara quando se escuta falar nos famosos k-dramas, mas o fato de Round 6 ter batido picos gigantescos de audiência, mostra que as coisas podem mudar daqui em diante. Isso abre portas para que pessoas conheçam ainda mais produções coreanas e que possam te prender tanto quanto a novidade da Netflix.

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O ponto é: a originalidade, mostrar como que algo bem feito pode cruzar mares e chegar até a nossa casa, faz com que nossos olhares se voltem para esse tipo de produção. E com completa razão, já que os programas coreanos são tão bem feitos que valem a pena dar uma olhada para compreender ainda mais o sucesso que fazem entre o público que assiste.

Apesar de ótimos pontos, ainda há uma pequena falha

Mesmo que falar que a série é incrível, que a produção é impecável, que traz todo aquele instinto instigante em você, há um detalhe que não foi explorado de fato: a história do policial. É como se ele nadasse contra a correnteza, mas não desse conta e rola o famoso “morreu na praia”.

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É uma parte de Round 6 que não teve explicação, não dá pra saber se outras pessoas souberam sobre o fatídico caso ou o que isso impacta na história da trama. O personagem literalmente nadou para morrer na praia e deixar todo mundo sem explicações sobre o que aconteceu com a parte dele na história.

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Apesar disso, é algo que muita gente vai ignorar, pois quer saber o principal ponto da história. E o principal ponto não tem essa parte envolvida. É praticamente irrelevante para a história, já que não acrescenta nada.

Round 6 vale a pena?

Se você gosta de gore, plots surpreendentes (apesar de um final morno, mas que te deixa com o benefício da dúvida), vale a pena você embarcar na trama de Round 6 com toda certeza. A trama não está fazendo esse sucesso a toa não, ele está trazendo ainda mais visibilidade por surpreender quem assiste a cada episódio.

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E uma dica de amigo: não se apegue a nenhum personagem. Não confie em ninguém. Só assim você vai poder assistir a trama sem sofrer ao máximo.

Round 6 merece muita atenção por te prender, te instigar a ir até o fim e fazer com que você fique ali até saber o que realmente acontece. Fora as críticas sociais que a série faz de forma sútil, mas ainda te dá aquele tapa básico que te coloca para pensar depois de um tempo.

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CONFIRA MAIS:

A trama está disponível na Netflix e tem 9 episódios. O criador Hwang Dong-Hyuk já afirmou que não tem planos para uma segunda temporada.

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