[CRÍTICA] O Telefone Preto é a indicação ideal para o fim de semana no cinema
O Telefone Preto, de Scott Derrickson, prova que nem só de filmes de heróis o diretor vive. Com uma direção impecável, roteiro que prende sua atenção e atuações únicas,...
Compartilhe: Mariana
Publicado em 20/7/2022 - 22h37
A Blumhouse é uma das produtoras de filmes de terror mais conhecidas no mercado e é ela, ao lado da Universal, que nos apresenta O Telefone Preto. O longa, de início, pode não aparentar ser nada de mais, entretanto, dê uma chance e eu garanto que você não vai se arrepender.
A história te deixa instigado, apesar do início tímido, mas quando ele engrena, ele vai com tudo. Um filme de suspense, pra deixar você angustiado, com pequenos toques de terror, que com toda certeza merece a sua atenção se você for ao cinema prestigiar algum longa.
Confira agora a crítica do Legado Plus.
Faltava um filme como O Telefone Preto em 2022
Scott Derrickson ficou bastante conhecido depois de sua entrada para o Universo Cinematográfico da Marvel, entregando um filme impecável de Doutor Estranho. Infelizmente – ou felizmente -, os planos divergiram e ele pulou fora da direção da sequência do longa, mas nos presenteando em fazer parte de um projeto único como O Telefone Preto.
Como todo início de filme, você não dá muita coisa por ele. Parece ser só mais um longa que se passa na década de 70/80 e com crianças desaparecidas, o que rolou muito nesse período nos EUA. Entretanto, continue dando a chance e você vai se surpreender. Isso porque O Telefone Preto conta com aquele suspense de deixar um agoniado, torcendo pelo personagem principal, além de garantir breves sustos, mas que te deixam ligado.
O filme gira em torno do desaparecimento de crianças por um homem, apelidado de O Sequestrador. Tudo o que se sabe é que há balões pretos nos locais onde as crianças sumiram, mas não há nenhuma pista. Tudo ia ok na vida de Finney, até que um belo dia, voltando da escola, ele acaba dando de cara com O Sequestrador e acaba sendo levado.
Dai em diante, um espetáculo é garantido diante dos nossos olhos. Porque o filme consegue prender sua atenção e fazer com que você fique naquela ânsia de ver onde é que essa história vai dar. Outra coisa que desperta no espectador é saber as motivações do vilão, o que acontece com o garoto e como ele pode escapar do sequestro.
O filme é bem amarrado, entrega cenas ótimas e desperta algo em você. Não podemos deixar de frisar o quanto Ethan Hawke brilha como O Sequestrador. Um cara, que ora parece carente e ora sádico, mortal, que beira o psicótico. Hawke consegue entregar um sequestrador misterioso e cruel, o que fica ainda mais na cara quando as peças do filme vão se encaixando.
Além disso, ainda há um pouco daquela coisa motivacional, mas apresentando cada criança que foi sequestrada de modo sucinto e que interage bem com o ponto crucial da trama, faz um completo sentido. Se você não gosta de sustos, O Telefone Preto é o filme ideal pra você, porque ele tem jumpscares leves, que não te pegam de surpresa, mas fazem você recuar um pouco. E isso não atrapalha nem um pouco a tensão do filme.
Vale a pena assistir O Telefone Preto?
Vai ao cinema? Dê preferência total para O Telefone Preto, você não vai se arrepender. Pelo contrário, vai fazer você abraçar ainda mais a história e sair satisfeito da sala de cinema com o que foi apresentado.
Não é a toa que o longa conquistou 83% no Rotten Tomatoes, a nota condiz bastante com o longa. Ele pode começar arrastado, mas desenvolve muito bem e deixa a gente com aquela tensão e o gostinho de quero mais. De querer saber ainda mais sobre tudo o que tá rolando e, principalmente, como que Finney vai sair do seu cativeiro.
O Telefone Preto chega amanhã, dia 21 de julho, nos cinemas de todo o Brasil. Você pode garantir seu ingresso na Ingresso.com.