[CRÍTICA] M3GAN: A geração Youtube ganha seu ‘Chucky’ à altura

O filme com a nova boneca assassina chegou aos cinemas estadunidenses no mês passado, mas só agora chegou aos cinemas do Brasil. O tempo, curiosamente, acabou fortalecendo todo o...

REPRODUÇÃO/DIVULGAÇÃO
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Compartilhe: Elvis de Sá
Publicado em 19/1/2023 - 19h00

2023 mal chegou e o público brasileiro enfim teve uma alternativa de qualidade para quem não quer ver (ou rever) o fenômeno de Avatar. Não só uma opção, como também chegou a hora de tirar a dúvida: M3GAN é realmente tudo isso que estão falando?!


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O filme com a nova boneca assassina chegou aos cinemas estadunidenses no mês passado, mas só agora chegou aos cinemas do Brasil. O tempo, curiosamente, acabou fortalecendo todo o hype para o filme, que atualmente com 95% de aprovação no popular Rotten Tomatoes.

E indo diretamente ao resumo: SIM! M3GAN é uma grande surpresa do ano e para todo o gênero de terror. Com toda a liberdade para ser descompromissado, o resultado é bem longe da maioria das apostas em sustos baratos e histórias genéricas que assombram as salas de cinema todos os anos.

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O grande trunfo de M3GAN é de aceitar ser escrachado e focar mais no entretenimento em si, do que apenas tentar assustar. Nisso, o filme acerta em cheio em entender qual a graça dos filmes do Chucky e como replicar a trama de boneco assassino para uma nova geração. De um jeito que poucos filmes conseguiram fazer.

A geração do Youtube tem uma versão digna do Chucky para chamar de sua. Isso porque o filme não se garante apenas no absurdo e cômico da boneca assassina, mas encontra uma brecha para adicionar uma camada dramática que é simples, mas extremamente eficiente.

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Afinal, um dos temas e discussões mais forte é sobre a geração infantil dessa última década e a forma que as crianças já nascem com um tablet e celular na mão e acesso sem limite a Youtube e outras plataformas. E a responsabilidade dos pais em jogar essas ferramentas nas crianças e fugirem de todo tempo ou interação possível.

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M3GAN é mais profundo e mais DIVERTIDO do que imaginávamos

Tem uma crítica ácida e bem interessante nisso tudo, mas sem perder tempo e não desfocar da relação entre Gemma, Cady e… claro, a M3GAN. A atriz Allison Williams se beneficia de qualquer ranço e desconfiança criado no público pelo seu papel em ‘Corra’ para entregar tudo que sua personagem precisa, dos piores momentos da personagem até a sua redenção dentro e fora de tela.

A jovem Violet McGraw se destaca, entregando uma boa atuação tanto interagindo com humanos quanto com a boneca e inteligência artificial do mal. Quanto a M3GAN em si, I.A.s que se tornam malignas é um assunto até datado e explorado em exaustão, mas poucas vezes foi tão divertido quanto essa nova personagem.

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Com bastante personalidade, o timing cômico funciona em tornar uma história que todo mundo conhece em uma experiência de cinema em sua melhor forma, com uma sala lotada de risos e ocasionais sustos.

M3GAN não se leva a sério na medida exata e o diretor Gerard Johnstone se solta e se diverte a cada segundo, passeando entre tons diferentes e sem ter vergonha de parodiar e recriar cenas de diferentes filmes de terror slasher.

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O filme foi feito 100% para a experiência coletiva em uma sala de cinema, marcando mais uma aposta de sucesso de James Wan. Quem dera a Annabelle tivesse tanta personalidade assim! Corra agora para os cinemas!



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