BILHETERIAS EUA: O Chamado da Floresta lidera, Boneco do Mal 2 afunda

Em outras notícias envolvendo as bilheterias, O Chamado da Floresta estreou em segundo lugar, com bons US$ 24,8 milhões nos EUA/Canadá. Trata-se de um número bem acima do previsto,...

REPRODUÇÃO/DIVULGAÇÃO
Publicidade

Compartilhe: Tiago
Publicado em 25/2/2020 - 14h43


Publicidade
LEIA TAMBÉM




Em outras notícias envolvendo as bilheterias, O Chamado da Floresta estreou em segundo lugar, com bons US$ 24,8 milhões nos EUA/Canadá. Trata-se de um número bem acima do previsto, inclusive por seu próprio estúdio (a extinta Fox, hoje conhecida como 20th Century Studios, e propriedade da Disney). Baseado no clássico da literatura americana de Jack London, o filme conta a história de um cão sequestrado e um humano, interpretado por Harrison Ford, que precisam sobreviver a um duro desafio nas montanhas do Alaska.

Comparado com outros filmes recentes envolvendo a amizade entre humanos e animais, trata-se de uma ótima estreia, 13% superior à de Dolittle, 36% melhor que a de Quatro Vidas de um Cachorro, o dobro de A Caminho de Casa e praticamente o triplo das de Meu Amigo Enzo e Juntos para Sempre. Afinal, o filme conquistou números superiores aos de vários outros longas para a família sobre cachorros graças a um surpreendente protagonismo de Harrison Ford (visto nos últimos anos apenas em filmes independentes e retornando aos seus maiores papéis como Indiana Jones e Han Solo), que trouxe também um público mais velho aos cinemas, afora as famílias. 62% da audiência do filme no fim de semana tinha mais de 25 anos de idade, e 32% tinha mais de 45 anos. 

Publicidade

Outro fator também foi de grande ajuda: o poder da Disney, agora dona da extinta Fox. A Casa do Mickey praticamente obrigou os cinemas a exibirem o trailer de O Chamado da Floresta juntamente com os de Viúva Negra e Mulan no ano passado antes das sessões do novo Star Wars, ou enfrentarem penalidades na distribuição do preço pago pelos ingressos da aventura espacial entre estúdio e exibidores, segundo informa o Deadline.

Publicidade

De toda forma, quem assistiu a O Chamado da Floresta parece ter apreciado, com uma média de 90% do público no Rotten Tomatoes. Isso é uma boa notícia para o filme, que precisará de toda ajuda que conseguir para enfrentar Sonic e seu futuro colega de Disney, Dois Irmãos: Uma Jornada Fantástica, em duas semanas. Afinal, por melhor que tenha sido sua estreia, ela ainda é insuficiente quando consideramos o gigantesco orçamento do longa: US$ 125 milhões. 

Isso significa que O Chamado da Floresta vai precisar de ao menos US$ 375 milhões globalmente se quiser ser lucrativo para a impiedosa Disney. É uma bilheteria bem acima do comum para um filme envolvendo cachorros. O sucesso Marley e Eu, por exemplo, arrecadou “apenas” US$ 256 milhões, o que foi ótimo considerando seu orçamento menor, mas não seria tão bom assim para o longa estrelado por Ford.

Publicidade

Uma performance similar à de Quatro Vidas de um Cachorro dá ao filme uma bilheteria final nos EUA de US$ 88 milhões, o que parece ser a hipótese mais otimista. Fora da América do Norte, são US$ 16 milhões e, portanto, US$ 40 milhões globalmente. Talvez uma bilheteria acima dos US$ 90 milhões nos EUA seja o suficiente para impressionar a Disney o bastante para que, no futuro, filmes família mais simples como este não vão direto para o streaming.

Publicidade

A outra estreia da semana foi o terror Boneco do Mal 2, que chega ao Brasil em 5 de março. Tendo sido recebido com péssimas críticas (apenas 9% no Rotten Tomatoes, com uma nota média dos críticos de 3,61 em 10), o filme arrecadou apenas US$ 5,8 milhões nos EUA em seu primeiro fim de semana, uma estreia 46% menor que a de seu predecessor, lançado há quatro anos.

O gênero terror vem sendo recebido com fiasco atrás de fiasco, tanto de bilheteria como de crítica: Natal Sangrento, o novo O Grito, Os Órfãos, Maria e João: O Conto das Bruxas, A Ilha da Fantasia… Porém, talvez ele ensaie uma recuperação na próxima semana, quando estreia o aguardado filme da Blumhouse O Homem Invisível.

Publicidade

Afinal, em 2020, o terror será mais crucial do que nunca para Hollywood.




Sair da versão mobile