Bilheterias dos EUA tem um dos piores fins de semana da temporada de verão da história

Apesar de Elementos ensaiar uma recuperação após estreia ruim, as bilheterias americanas tiveram fim de semana abaixo da média para o mês de junho.

Bilheterias dos EUA tem um dos piores fins de semana da temporada de verão da história

Apesar de Elementos ensaiar uma recuperação após estreia ruim, as bilheterias americanas tiveram fim de semana abaixo da média para o mês de junho.

Bilheterias dos EUA tem um dos piores fins de semana da temporada de verão da história
SERÁ QUE VAI REVERTER O FLOP?
Imagem: Reprodução | Divulgação
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Foi um fim de semana de notícias boas e ruins nas bilheterias dos EUA. Se, individualmente, alguns longas tem performance decente, de um modo geral os números ficaram bem abaixo da média.




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A animação da Pixar Elementos, após uma estreia terrível, mostrou força em sua segunda semana em cartaz ao arrecadar US$ 18,4 milhões, uma queda de apenas 38% em comparação com a abertura. É uma das melhores sustentações da história da Pixar, ainda mais se comparada com outros fiascos recentes do estúdio, como O Bom Dinossauro (-61%), Lightyear (-64%) e o muito prejudicado pela pandemia Dois Irmãos: Uma Jornada Fantástica (-73% graças ao coronavírus).

É um sinal encorajador de que Elementos ainda pode se recuperar após uma estreia ruim, conforme o público familiar vai em busca do filme. Seus números totais ainda não são bons (US$ 65,5 milhões nos EUA e US$ 121 milhões global após duas semanas), o que indica que ele pode perder dinheiro para a Disney no fim das contas. Porém, o simples fato de ter mostrado força na segunda semana ao invés de despencar ainda mais é um sinal encorajador de que Elementos pode encontrar seu público ainda nos cinemas, ao contrário de Encanto, por exemplo.


Por outro lado, a animação terá que lidar com outro concorrente pelo público familiar: Ruby Gillman: Monstro Adolescente, um longa da DreamWorks que abrirá esta semana. Ambos são animações originais, que não sejam continuações nem baseadas em franquias famosas, por isso sua luta pela atenção do público será mais dura. Mesmo assim, se ambos mostrarem pelo menos algum sinal de vida nas bilheterias, será um indicativo de que o público familiar ainda não abandonou completamente os longas originais.

Enfim, ao todo os filmes em cartaz arrecadaram cerca de US$ 110 milhões no fim de semana. Pode parecer um resultado razoável, mas… não é. Estamos no meio do verão norte-americano, quando é comum termos blockbusters estreando acima dos US$ 100 milhões, diversos concorrentes faturando mais de US$ 30 milhões e um total geral acima dos US$ 200 milhões.


Mesmo no ano passado, quando o planeta estava acabando de sair da pandemia, tínhamos Top Gun: Maverick se tornando um dos maiores filmes da história e Jurassic World: Domínio arrecadando mais de US$ 370 milhões, enquanto Doutor Estranho no Multiverso da Loucura ultrapassava a casa dos US$ 400 milhões (um valor que pode ser inatingível para qualquer filme de super-heróis deste ano, exceto por talvez Homem-Aranha: Através do Aranhaverso, que vai tentar chegar lá).

Sim, de um modo geral o faturamento de 2023 está acima do de 2022 após o mesmo período de tempo. Porém, a diferença entre os dois anos, que foi maior nos primeiros meses (ocasionada pela gritante disparidade da quantidade de filmes em cartaz) fica menor a cada dia.


Um dos principais responsáveis por isso é o fiasco da DC The Flash. Vendido como um dos melhores filmes de heróis da história até mesmo por James Gunn, o longa era tido como uma das grandes esperanças de bilheteria para esse ano. Mas não foi o que ocorreu: sua performance até o momento é simplesmente medíocre – saiba mais aqui e aqui.

Enfim, as próximas semanas serão lotadas de novos adversários, incluindo Indiana Jones e a Relíquia do Destino, Missão: Impossível: Acerto de Contas – Parte 1, Oppenheimer e Barbie. Nenhum deles parece que será capaz de alcançar totais similares aos de Maverick ou Jurassic World: Domínio, mas será que, conjuntamente, irão conseguir compensar os cinemas após os pavorosos anos pandêmicos?


E você, o que acha disso tudo? Deixe seus comentários aí embaixo!

[fonte: The Numbers, IndieWire]

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