Aves de Rapina tem queda árdua na bilheteria brasileira

Apesar da boa recepção da crítica e dos fãs, as Aves de Rapina continuam sem levantar voo no Brasil. Pelo contrário: o longa despencou nas bilheterias nacionais no último...

REPRODUÇÃO/DIVULGAÇÃO
Publicidade

Compartilhe: Tiago
Publicado em 19/2/2020 - 16h19


Publicidade
LEIA TAMBÉM




Apesar da boa recepção da crítica e dos fãs, as Aves de Rapina continuam sem levantar voo no Brasil. Pelo contrário: o longa despencou nas bilheterias nacionais no último fim de semana após perder diversas salas.

Aves arrecadou mais R$ 5,1 milhões durante o último fim de semana e levou mais 306 mil pessoas aos cinemas. No total, as anti-heroínas da DC possuem R$ 20,7 milhões de bilheteria e 1,3 milhão de ingressos vendidos após duas semanas em cartaz. Isso faz dele o longa do DCEU que alcançou o menor público neste período de tempo – com exceção de O Homem de Aço (1,8 milhão em duas semanas), todos já haviam levado ao menos 2 milhões de pessoas.

Publicidade

Mas essa nem é a pior parte. Se ao menos o longa estivesse demonstrando sinais de reação, como uma queda menor em comparação com a abertura, ainda haveria chance de que o longa pudesse ter um bom boca a boca. Porém este por enquanto não está parecendo ser o caso: Aves despencou 51% no público em comparação com a estreia. Trata-se da maior queda para um filme recente da DC (incluindo os do DCEU e Coringa) da primeira para a segunda semana, “superando” Shazam! (50,8%) nos décimos.

Publicidade

Aliás, considerando filmes baseados em quadrinhos, é uma queda bastante acima da média. Entre os do MCU, nenhum deles despencou mais do que 47,7% entre a estreia e a segunda semana, e entre os longas da Marvel distribuídas pela extinta Fox, apenas o desastre Fênix Negra (54%) e Deadpool 2 (62,1%) caíram mais do que 50% – embora, no caso do último, sua segunda semana tenha coincidido com a greve dos caminhoneiros de maio de 2018.

Em outras palavras, vai ser bem difícil para Aves se segurar a partir de agora. O longa simplesmente não está conseguindo atrair público num nível que demonstre alguma reação, da mesma maneira que ocorreu com Shazam! e Fênix Negra. Inclusive, pode ser que ocorra com Aves o mesmo que com o longa estrelado por Zachary Levi: bem recebido por críticos e fãs de super-heróis e quadrinhos, porém sem uma bilheteria muito forte entre o público em geral. É irônico, porém, que Shazam! seja voltado para um público mais jovem e famílias com crianças, enquanto Aves possui uma classificação mais restrita.

Publicidade

Caso continue a desempenhar como Shazam!, Arlequina e suas “amigas/inimigas” sairão de cartaz tendo levado 1,88 milhão de pessoas aos cinemas. O problema é que o jovem Billy Batson foi impiedosamente esmagado em sua quarta semana pelo monstro de bilheteria Vingadores: Ultimato. Já Aves não terá nenhum adversário dessas proporções nas próximas semanas, apenas longas infantis (afora o estreante Sonic, as próximas semanas trarão Dolittle e Dois Irmãos: Uma Jornada Fantástica) e de terror (O Grito, Maria e João: O Conto das Bruxas, O Homem Invisível). 

Publicidade

Dessa forma, o filme da DC será a única opção para quem busca um filme de ação em cartaz, ao menos até a estreia de Bloodshot, em março. Sendo um pouco mais otimista, uma performance pós-segundo fim de semana mais parecida com a de Esquadrão Suicida leva o filme a sair de cartaz com um público de 2,23 milhões de pessoas. É o melhor que a Arlequina pode esperar, considerando sua fraca performance até então.

Afinal, até aqui o longa não deu sinal algum de que vá reagir nas bilheterias, apesar das críticas positivas. Caso o boca a boca não apareça, a Warner vai ter que examinar bem o que deu errado com este longa para que ele falhasse tanto assim em atrair público aos cinemas.

Publicidade



Sair da versão mobile