Aves de Rapina também tem estreia desastrosa no Brasil

Ao que parece, o fiasco de Aves de Rapina não foi apenas nos EUA. No Brasil, o longa da DC também arrecadou números bastante fracos, o que é uma...

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Compartilhe: Tiago
Publicado em 12/2/2020 - 01h46


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Ao que parece, o fiasco de Aves de Rapina não foi apenas nos EUA. No Brasil, o longa da DC também arrecadou números bastante fracos, o que é uma tragédia quando levamos em conta que o amor do público brasileiro por filmes de quadrinhos levou a bilheterias turbinadas a vários filmes do tipo.

 

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Por aqui, Aves faturou pouco mais de R$ 10 milhões e levou apenas cerca de 620 mil pessoas aos cinemas. Trata-se do menor público de abertura para um longa do DC Extended Universe no Brasil, tomando este “título” de O Homem de Aço, que levou apenas 677 mil pessoas em sua estreia no país há quase sete anos. E olha que, naquela época, os filmes ainda estreavam numa sexta-feira e portanto tinham uma abertura de apenas três dias, e na realidade o reboot do Superman de Zack Snyder já havia feito pré estreias no país antes, o que diluiu sua abertura. De toda forma, tanto O Homem de Aço quanto Aves de Rapina são os únicos longas do DCEU a não levarem mais de 1 milhão de pessoas aos cinemas.

 

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Aliás, contando os filmes live action da DC de um modo geral, Aves tem a honra de ser a menor abertura brasileira para uma adaptação dos personagens da editora desde Lanterna Verde, que levou apenas 415 mil pessoas às salas nacionais em agosto de 2011. Claro, o longa com Ryan Reynolds foi praticamente despejado pela Warner no Brasil quase dois meses depois de sua abertura americana, quando o estúdio já sabia que tinha nas mãos um desastre de bilheteria. Já com Aves, a DC planejava um longa menor, porém ousado – e no processo, acabou cometendo os erros que descrevo no artigo da bilheteria americana.

 

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O tamanho do público que resolveu assistir a emancipação fantabulosa da Arlequina neste fim de semana foi curiosamente similar ao de outro filme do Superman, no caso O Retorno, que chegou às salas nacionais em julho de 2016 com (pra variar) críticas mistas e levando apenas 610 mil pessoas aos cinemas. No entanto, tanto O Retorno quanto O Homem de Aço até que tiveram desempenhos decentes após a estreia: o público da abertura representou um quarto do número de ingressos vendidos no total, o que está dentro da média para um filme de heróis de grande porte.

 

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Aves corre o risco de desempenhar como outro longa que também teve um fraco fim de semana de estreia e depois decaiu de maneira humilhante: X-Men: Fênix Negra, que estreou levando 605 mil pessoas às salas escuras e saiu de cartaz com 1,67 milhão de espectadores. Uma performance similar daria à Arlequina e suas amigas um público de apenas 1,72 milhões de pessoas ao todo, mais ou menos o que Coringa levou aos cinemas em seu primeiro fim de semana no país.

 

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No entanto, a questão é que se filmes como Fênix Negra e os dois últimos longas solo do Superman tiveram críticas mistas na melhor das hipóteses, Aves de Rapina foi aclamado pelos críticos, também aqui no país (quando estes não estavam ocupados com o Oscar). A Warner simplesmente não conseguiu criar uma estratégia convincente para transformar Aves em um evento do calibre de outros filmes de HQs recentes, como os dois Deadpool e Coringa. Apenas venderam o longa como se fosse um filme genérico de ação, e nem deixaram o público saber antes que ele na verdade tinha boa qualidade.

 

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Por isso, caso o público concorde com os críticos, quem sabe Aves não desempenha como Deadpool e sai de cartaz com um público de 2,2 milhões de pessoas? Ou, talvez correndo o risco de exagerar, quem sabe uma performance similar a de Mulher-Maravilha, que também superou uma abertura lamentável para os padrões de um blockbuster de quadrinhos e saiu de cartaz com ótimos números no Brasil? Um desempenho parecido daria às novas defensoras (?) de Gotham City um público final bastante decente, de 3,2 milhões de pessoas, superior aos de O Homem de Aço e Shazam!

 

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Afinal, por algumas semanas o longa vai enfrentar apenas filmes infantis (Sonic: O Filme, Dolittle, Dois Irmãos: Uma Jornada Fantástica) e de terror (O Grito, Maria e João: O Conto das Bruxas, O Homem Invisível). Ou seja, Aves de Rapina (juntamente com Bad Boys para Sempre) será o único filme de ação em cartaz por um bom tempo, ao menos até o provável fracasso Bloodshot em meados de março.

 

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A abertura do longa pode ter sido ruim, porém basta que ele tenha bom boca a boca para que seu desempenho posterior compense por isso.

 

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Mas e você, já foi assistir Aves de Rapina? Comente com a gente o que achou!




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