A Pequena Sereia tem abertura menor que a de Aladdin no Brasil
A Pequena Sereia estreia em segundo lugar na bilheteria do Brasil e com menos público do que outros remakes da Disney, como Aladdin e Cinderela.
Compartilhe: Tiago
Publicado em 29/5/2023 - 22h33
Se nos EUA A Pequena Sereia ao menos abriu na liderança, aqui no Brasil Ariel e seus amigos ficaram atrás da segunda semana do hit Velozes e Furiosos 10.
O novo remake da Disney arrecadou R$ 20,1 milhões e vendeu 900 mil ingressos entre quinta e domingo no país. Segundo o Filme B, apesar de Velozes 10 ter levado a melhor no fim de semana, a disputa entre os dois filmes foi bastante acirrada, em especial na quinta e no domingo, quando ficaram praticamente empatados.
Vale ressaltar que o décimo capítulo da franquia estrelada por Vin Diesel está em cartaz em mais salas do que A Pequena Sereia.
Ainda assim, se comparado com outros remakes da Disney, fica difícil não sentir uma certa sensação de decepção. Ninguém esperava que A Pequena Sereia fosse ter uma performance no nível das de O Rei Leão (3,77 milhões de ingressos, a terceira maior abertura da história do Brasil) e A Bela e a Fera (2 milhões). Porém, o filme vendeu menos entradas no primeiro fim de semana do que os também lançados em maio Aladdin (975 mil em 2019) e Malévola (925 mil em 2014), bem como o remake de Cinderela (915 mil em 2015).
Sua abertura foi pouco acima da conquistada pelo Alice no País das Maravilhas de Tim Burton (876 mil em 2010), lançado quando haviam menos salas de cinema no Brasil. A Pequena Sereia também conseguiu superar longas que não foram tão bem entre o público nacional, como Mogli: O Menino Lobo (595 mil) e o também comandado por Burton Dumbo (597 mil).
Um traço em comum entre quase todos esses remakes é que eles costumam ter excelentes desempenhos após a abertura. Alice, Cinderela e Aladdin, por exemplo, terminaram com públicos acima da casa dos 4 milhões de ingressos, o que parece ser um total dentro do alcance de A Pequena Sereia. Caso Ariel dê sorte, talvez possa desempenhar como Malévola e sua sequência, que saíram de cartaz com mais de 5 milhões de pagantes.
Sim, as próximas semanas serão lotadas de novos adversários, mas eles em sua maioria serão filmes de ação voltados para mais ou menos o mesmo público alvo (homens jovens). Os únicos competidores que podem oferecer algum perigo para A Pequena Sereia são as animações Elementos e Ruby Marinho: Monstro Adolescente, que também devem atrair meninas e mulheres mais jovens. Porém, esses dois filmes são originais, sem serem continuações de algum sucesso do passado ou adaptação de uma marca famosa (como foi o caso de Super Mario Bros) e dessa forma, seu potencial nas bilheterias é relativamente limitado.
Portanto, A Pequena Sereia tem tudo para se recuperar de uma abertura mais ou menos decepcionante e atingir bons números. Tudo o que ele vai precisar é mostrar boa sustentação na concorrida temporada atual.
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