Trem-Bala chega a US$ 150 milhões na bilheteria global
Thriller de ação estrelado por Brad Pitt, Trem-Bala alcança bilheteria surpreendente para um longa original e para maiores.
Compartilhe: Tiago
Publicado em 22/8/2022 - 00h28
Trem-Bala, já em cartaz no Brasil, é um longa de ação comandado por David Leitch (co-diretor do primeiro John Wick e responsável por Deadpool 2 e Hobbs & Shaw) e com Brad Pitt no papel principal, bem como o último filme de ação de grande orçamento da temporada de verão norte-americana.
Por conta disso, sua carreira nas bilheterias tem sido relativamente surpreendente. Após três semanas em cartaz, o longa arrecadou US$ 69 milhões nos EUA e US$ 81 milhões fora de lá, num total global de US$ 150 milhões.
É um desempenho comparável ao de Cidade Perdida, a aventura estrelada por Sandra Bullock lançada há poucos meses. Ambos os filmes são uma raridade nos tempos atuais: longas de orçamento razoável não pertencentes a nenhuma grande franquia ou universo compartilhado, que se apoiam apenas em suas premissas curiosas e no star power de seus astros (no caso, Pitt e Bullock) para atrair o público aos cinemas – e não a um serviço de streaming, como dita a norma que Hollywood segue na atualidade.
Analisando a performance dos dois, tudo indica que Trem-Bala não deverá alcançar Cidade Perdida na bilheteria americana – o primeiro deverá sair de cartaz em torno dos US$ 90 milhões, enquanto o segundo encerrou sua carreira com US$ 105 milhões.
Trem-Bala é um sucesso nas bilheterias globais
Globalmente, porém, Trem-Bala deverá superar o concorrente (que faturou US$ 191 milhões em todo o mundo) nos próximos dias, graças a uma boa performance do thriller de Leitch fora da América do Norte. E olha que ele ainda precisa chegar à Coréia do Sul, Itália e Japão (país onde o longa se passa, e terra natal do autor do livro em que ele se baseia).
Em uma era onde quase todos em Hollywood estão apostando tudo no streaming, é animador ver que a Sony (distribuidora de Trem-Bala) e a Paramount (responsável por Cidade Perdida) não venderam seus longas direto para o streaming, e ao invés disso optaram por lançá-los nos cinemas.
Pode ser mais arriscado, mas a indústria do cinema não sobreviverá apenas com super-heróis e universos compartilhados.
Continue ligado no Legado Plus! [fonte: Box Office Mojo]