Oppenheimer: Cenas de sexo são censuradas de maneira bizarra

Em alguns países, cenas de sexo de Oppenheimer foram censuradas com efeitos visuais muito bizarros, além de outras censuras.

Oppenheimer: Cenas de sexo são censuradas de maneira bizarra

Em alguns países, cenas de sexo de Oppenheimer foram censuradas com efeitos visuais muito bizarros, além de outras censuras.

Oppenheimer: Cenas de sexo são censuradas de maneira bizarra
cgi bizarro
Imagem: Reprodução | Divulgação
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As cenas de sexo de Florence Pugh em Oppenheimer foram censuradas em algumas regiões. Christopher Nolan decidiu mantê-las no filme, considerando que a sexualidade de Oppenheimer era uma parte importante de sua história.



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Pugh interpreta Jean Tatlock, que tem um relacionamento romântico com J. Robert Oppenheimer, interpretado por Cillian Murphy. As cenas foram notáveis por serem as primeiras de sexo com nudez completa filmadas em IMAX.

Em algumas regiões, a estreia mundial de Oppenheimer foi acompanhada por uma estranha censura nas cenas de sexo com Cillian Murphy e Florence Pugh. Países como Índia e Paquistão exibiram uma versão editada do filme, onde as cenas de conteúdo sexual foram obscurecidas. Isso incluiu o desfoque das costas de Pugh em uma cena de sexo e a ampliação do rosto dela durante outra cena.


De forma mais surpreendente, uma sequência específica mostrando a atriz completamente nua sentada em uma cadeira de quarto de hotel foi censurada com a adição digital de um vestido:


O Conselho Central de Certificação de Filmes na Índia também removeu a palavra “idiota” das legendas, inseriu PSAs antifumo no início e no meio do filme, e adicionou mensagens estáticas antifumo durante as cenas em que os personagens estão fumando.

Também há pedidos de nacionalistas indianos para remover a primeira cena de sexo do filme, na qual Murphy lê em voz alta o texto sagrado hindu, o Bhagavad Gita, e a citação famosa do físico: “Eu me tornei a morte. O destruidor de mundos”. Essa censura tem gerado discussões e controvérsias em relação ao filme.


Uday Mahurkar, o comissário de informações do governo da Índia, chamou a sequência de “um ataque direto às crenças religiosas de um bilhão de hindus tolerantes” em um comunicado divulgado no Twitter :

Não sabemos a motivação e a lógica por trás dessa cena desnecessária na vida de um cientista. Mas isso é um ataque direto às crenças religiosas de um bilhão de hindus tolerantes, ao contrário, equivale a travar uma guerra contra a comunidade hindu e quase parece ser parte de uma conspiração maior das forças anti-hindus.


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