Bilheteria mundial: Malévola 2 continua forte; Exterminador do Futuro tem estreia fraca!

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Nas bilheterias mundiais, Coringa continua sendo a grande sensação em cartaz, como você pode ler na análise separada aqui. No entanto, Malévola: Dona do Mal ainda se mantém bastante forte, atraindo famílias com crianças ao redor do globo. A fantasia da Disney arrecadou mais US$ 64,3 milhões e foi a maior bilheteria internacional para um filme hollywoodiano no fim de semana. Sua queda entre a semana passada e esta foi de apenas 43%, o que denota um bom boca a boca.

 

Em muitos países europeus, como França, Holanda, Polônia, Rússia, Reino Unido e Alemanha, Dona do Mal teve excelente sustentação. Já em alguns dos mercados mais importantes da América Latina, como México, Brasil, Peru, Colômbia, Equador, Venezuela e Paraguai o filme estrelado por Angelina Jolie e Michelle Pfeiffer se manteve na primeira posição. Em muitos países, como Indonésia, Tailândia, Argentina, Rússia, Índia e China, Dona do Mal ultrapassou a bilheteria (não ajustada) do primeiro Malévola.

 

Com isso, o longa agora soma bons US$ 229,3 milhões fora dos EUA. Infelizmente, sua bilheteria americana tem sido fraca, então seu total global é de apenas US$ 295,6 milhões. É possível que Dona do Mal ultrapasse a casa dos US$ 500 milhões – e caso o filme deixe para trás os US$ 519 milhões de Como Treinar o seu Dragão 3, então isso vai garantir que as maiores bilheterias para filmes infantis do ano sejam da Disney (com a fada de Jolie atrás de O Rei Leão, Toy Story 4, Aladdin e presumivelmente Frozen II). Ainda assim, Dona do Mal foi bastante caro, e precisaria de ao menos US$ 650 milhões para não deixar a Casa do Mickey no vermelho. Mas se ao menos o longa servir para agregar valor ao Disney+, então ele já valeu o investimento e a estreia adiantada.

 

 

Estreando adiantado em alguns mercados na Europa e na Ásia, O Exterminador do Futuro: Destino Sombrio arrecadou US$ 12,8 milhões. Ele liderou as bilheterias do fim de semana na Tailândia e em Singapura, e ficou em 2º lugar no Reino Unido, Suécia, Áustria e Suíça. Ainda assim, foi uma estreia abaixo do esperado, principalmente graças à Coringa, que continua arrecadando números absurdos no continente europeu. 

 

Seja como for, Destino Sombrio chega à maior parte dos cinemas globais ao longo desta semana, incluindo os EUA, o Brasil e, claro, a China, que será crucial para a ficção científica de ação estrelada por Linda Hamilton e Arnold Schwarzenegger – o filme anterior da franquia, Gênesis, faturou US$ 113,1 milhões no país oriental. Então ele ainda tem chance de ser bem sucedido. 

 

Ainda assim, o filme custou absurdos US$ 185 milhões, então ele basicamente vai precisar literalmente ser a maior bilheteria de sua franquia (ultrapassando os US$ 515 milhões de O Exterminador do Futuro 2: Dia do Julgamento) se não quiser dar prejuízo. É uma tarefa dificílima, que só será alcançada se o longa virar mania ao redor do globo ao longo do mês de novembro. Felizmente, seu maior concorrente até a chegada de Star Wars: A Ascensão Skywalker em dezembro será o reboot de As Panteras, que também está parecendo que será um fiasco.

 

 

Falando em fiascos, Projeto Gemini arrecadou mais US$ 12,7 milhões nas bilheterias internacionais. Em Taiwan, o filme estrelado por Will Smith estreou em 1º lugar no fim de semana e faturou US$ 1,9 milhão, enquanto no Japão o longa abriu em 2º lugar, com US$ 1,8 milhão. Na Polônia, sua estreia foi fraquíssima: US$ 170 mil em 5º lugar. Já na China, onde o filme está em cartaz a duas semanas, o longa foi esmagado por competidores locais e americanos.

 

No total, Projeto Gemini possui US$ 43,4 milhões nos EUA e US$ 104,9 milhões internacionalmente, para um total de US$ 148,3 milhões. Um resultado pavoroso para um filme que custou quase US$ 140 milhões para ser feito. E também mais um fracasso para a carreira do carismático astro de Um Maluco no Pedaço, que nos últimos anos tem colecionado uma série deles: Depois da Terra, Golpe Duplo, Um Homem Entre Gigantes, Beleza Oculta…

 

Enquanto isso, a animação A Família Addams vem sendo lançada pela Universal ao redor do globo (nos EUA a distribuição é do recém re-fundado United Arts Releasing), na esperança de competir com Malévola: Dona do Mal pelo público familiar. O longa, baseado na clássica série de tiras criada por Charles Addams (e que virou série nos anos 1960 e uma franquia cinematográfica nos anos 1990) vem desempenhando de maneira excelente nos EUA, e arrecadou US$ 10 milhões em 18 países. Suas principais aberturas no último fim de semana foram no Reino Unido e no México, onde o longa arrecadou US$ 2,7 milhões, e na Espanha, onde ele abriu em terceiro lugar com US$ 1,3 milhão. Na próxima semana, a animação chega a mais países, inclusive ao Brasil.

 

 

Outra animação, Abominável, arrecadou mais US$ 9 milhões no fim de semana internacionalmente. Na França, o longa teve uma boa estreia, com US$ 3,8 milhões, e quebrando o recorde de melhor dia de abertura para uma animação lançada em outubro no país. 

 

Com US$ 56,9 milhões nos EUA e US$ 88 milhões na bilheteria internacional, Abominável alcançou um faturamento global de US$ 144 milhões. Infelizmente, o longa entrará para a história como uma das menores bilheterias mundiais da DreamWorks, menor até do que alguns notórios fiascos da história do estúdio, como Turbo (US$ 286,7 milhões) e A Origem dos Guardiões (US$ 307 milhões). Hoje em dia, ao que parece, ao redor do globo pais estão menos dispostos a levar seus filhos menores a animações que não pertençam a grandes e famosas franquias do que comparado com a uma década. Enquanto isso, reimaginações de filmes conhecidos como O Rei Leão e sequências como Toy Story 4 arrecadam números gigantescos.

 

Finalmente, Zumbilândia: Atire Duas Vezes também arrecadou US$ 9 milhões em 40 países. Na Rússia, o filme estreou em 2º com US$ 2 milhões, enquanto na Indonésia o longa já ultrapassou a bilheteria do original só em sua abertura. Até o momento, a sequência de zumbis tem US$ 47,2 milhões nos EUA e US$ 16,6 milhões internacionalmente, com um total de US$ 63,8 milhões global. Não é nenhum grande sucesso, mas ele ainda precisa chegar a uma série de mercados importantes, como França, Alemanha, Coréia do Sul, Itália e Japão.

 

Na China, o blockbuster local Better Days estreou com US$ 85 milhões, tornando-se uma das melhores estreias do ano no país. Tal filme deverá causar dificuldade aos longas americanos que tem na China um mercado crucial, como é o caso do novo Exterminador do Futuro.