Bilheteria mundial: Novo O Exterminador do Futuro faz números desastrosos!

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Tal como nos EUA, foi um fraquíssimo fim de semana também nas bilheterias ao redor do mundo. Com novas estreias como Doutor Sono e Midway: Batalha em Alto Mar falhando em empolgar as audiências globais, este fim de semana foi 52% menor que o mesmo fim de semana no ano passado – embora, naquela ocasião, Venom estivesse conquistando uma abertura gigantesca e histórica na China.

 

Nessa situação, O Exterminador do Futuro: Destino Sombrio foi o principal filme hollywoodiano nas bilheterias internacionais no fim de semana, arrecadando pouco menos de US$ 30 milhões. O longa estreou em primeiro lugar em Taiwan, com US$ 1,1 milhão, e no Japão, com US$ 6 milhões, embora ainda 5% abaixo da estreia de O Exterminador do Futuro: Gênesis há quatro anos.

 

Entretanto, apesar de seus principais mercados internacionais serem a Coréia do Sul (US$ 14,9 milhões) e a China  (US$ 44,8 milhões), a Ásia claramente não está sendo “a salvação” que o filme precisava de seu “destino sombrio” nas bilheterias. Veja o caso da China, por exemplo: por lá, a performance do longa está sendo bem abaixo da de Gênesis, que ao final de sua segunda semana já tinha arrecadado US$ 85,2 milhões no país oriental. Tal foi o sucesso do filme na China (US$ 113,2 milhões ao todo) que ele acabou sozinho salvando o filme de ser um fiasco completo. Os estúdios e produtores de Destino Sombrio claramente esperavam por um desempenho parecido ou até melhor, o que acabou não ocorrendo.

 

 

Com isso, Destino Sombrio alcançou apenas fracos US$ 150,9 milhões. Combinado com a bilheteria americana, e você tem um total de pouco menos de US$ 200 milhões. É possível que o filme termine com uma bilheteria global similar, ou até abaixo, das de outros caríssimos fracassos de 2019, como X-Men: Fênix Negra (US$ 252,4 milhões) e MIB: Homens de Preto: Internacional (US$ 253,8 milhões). Considerando seu gigantesco orçamento de US$ 185 milhões (mais caro do que os filmes do Homem-Aranha de Tom Holland, por exemplo), o filme precisaria alcançar ao menos US$ 490 milhões se não quisesse dar prejuízo – um número que agora parece impossivelmente distante.

 

Eu gostaria de ser otimista e pensar que o fracasso de longas como Destino Sombrio e Homens de Preto: Internacional vai ensinar uma lição a Hollywood… Mas o mais provável é que os engravatados vão continuar apostando em franquias com as quais ninguém se importa mais, e então ficando a ver navios quando elas fracassam.

 

A maior estreia da semana na bilheteria internacional foi Midway: Batalha em Alto Mar, que arrecadou US$ 24 milhões – embora, até o fechamento desta matéria, ainda faltassem ser reportados os números em alguns países. O filme dirigido por Roland Emmerich foi produzido ao custo de caros US$ 100 milhões, um valor absurdo para um longa independente. Porém, boa parte desses valores já foram cobertos via vendas para distribuidoras estrangeiras em vários países, incluindo na China – embora por lá o filme tenha decepcionado, com apenas US$ 16 milhões.

 

 

Enquanto isso, Malévola: Dona do Mal segue compensando sua fraca performance nos EUA com um bom desempenho na bilheteria internacional. Na Austrália e em diversos países da Europa e da América Latina o filme se segurou muito bem, com quedas abaixo dos 50% em relação ao fim de semana passado, enquanto na Malásia e na Tailândia o filme já é o maior live action de fantasia da Disney da história. Na França, China, Coréia do Sul, Rússia, Filipinas, Indonésia, Holanda, Argentina, Polônia e Índia o longa já superou a bilheteria local do primeiro Malévola.

 

A fada de Angelina Jolie arrecadou ótimos US$ 334,1 milhões internacionalmente. Somado com a bilheteria americana e o filme tem US$ 431,8 milhões globalmente, superando a arrecadação de outra aventura para a toda a família de 2019, no caso Pokémon: Detetive Pikachu. Com um pouco de sorte, o longa conseguirá ultrapassar a marca dos US$ 500 milhões.

 

 

Doutor Sono continuou cochilando também fora dos EUA. O filme faturou mais US$ 13 milhões em 68 mercados – e não ficou em primeiro lugar em nenhum deles. Suas melhores estreias foram em segundo lugar na Rússia e no México, faturando US$ 2 milhões no primeiro e US$ 1,5 milhão no segundo. Em ambos os casos, sua abertura ao menos foi superior às de Nós e Corra.

 

No total, o terror possui US$ 20 milhões na bilheteria internacional e US$ 30 milhões globalmente. Caso seu total global se encerre na casa dos US$ 100 milhões, ele ainda dará um prejuízo de US$ 20 milhões para a Warner. Mais um fracasso para o estúdio, que, se não fosse pelos palhaços assassinos de Coringa e It: Capítulo Dois, teria um ano terrível nas bilheterias.

 

Já A Família Addams também faturou em torno de US$ 13 milhões no fim de semana, para um total de US$ 64,1 milhões na bilheteria internacional e US$ 155,5 milhões global. Por enquanto, a performance internacional da comédia animada ainda está abaixo das dos longas da franquia Hotel Transilvânia, ou seja, ainda há trabalho a se fazer para conquistar o público de outros países para as aventuras da divertida família macabra.

 

 

Finalmente, a Universal começou a lenta expansão global da comédia romântica Uma Segunda Chance para Amar, que faturou US$ 3,1 milhões em 10 mercados. O filme deve abrir em outros países durante a temporada de Natal.