Bilheteria americana tem um dos piores fins de semana do ano

Com estreias fracas e veteranos em cartaz há muito tempo, a bilheteria americana teve um de seus piores fins de semana desde os momentos mais graves da pandemia.

Convite Maldito é o líder na bilheteria americana
REPRODUÇÃO/DIVULGAÇÃO
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Compartilhe: Tiago
Publicado em 28/8/2022 - 23h37

Graças a uma assustadora falta de lançamentos competitivos (que vai durar até, na melhor das hipóteses, meados de setembro), a bilheteria americana teve um fim de semana pavoroso.


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O líder semanal foi um estreante, o terror sobrenatural sobre vampiros Convite Maldito, que estreia no Brasil em 15 de setembro. Ele arrecadou apenas US$ 7 milhões entre sexta e domingo, o que faz dele a menor arrecadação para um longa que estreou em primeiro lugar na bilheteria desde Anônimo, que abriu com US$ 6,8 milhões em março de 2021 – ou seja, num momento bem pior da pandemia.

Na época, a vacinação ainda não havia avançado muito, diversas salas de cinema estavam fechadas e portanto os únicos filmes que ousavam estrear na telona eram de menor proeminência. Isso começou a mudar com Godzilla vs Kong na Páscoa, até que a partir do final de maio, com os bem sucedidos lançamentos de Um Lugar Silencioso – Parte II, Invocação do Mal 3 e, eventualmente, Velozes & Furiosos 9, a bilheteria aos poucos voltou ao normal.

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Isso culminou na temporada de verão de 2022, na qual tivemos uma série de sucessos de bilheteria, como Thor: Amor e Trovão, Minions 2: A Origem de Gru, Jurassic World Domínio, Doutor Estranho no Multiverso da Loucura e, claro, a histórica performance de Top Gun: Maverick. O drama de ação estrelado por Tom Cruise se tornou uma das maiores arrecadações da história, logo quando quase toda a indústria não acreditava que, depois da pandemia, o público não voltaria às salas no mesmo volume de antes do coronavírus.

E tudo isso sem falar nos filmes menores bem sucedidos do ano, que ofereciam algo diferente ao público além da dieta típica de blockbusters. É o caso de longas como Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo, Elvis e O Telefone Preto, que alcançaram números surpreendentes.

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Em outras palavras, quando Hollywood lançou longas interessantes de todos os tamanhos, o público compareceu em peso para conferi-los. A audiência quer e vai comparecer aos cinemas sempre que sentir que há um filme pelo qual valha a pena pagar o ingresso, não importa quantos serviços de streaming existam.

Mesmo assim, a indústria obrigou os cinemas a passar por dois meses de seca.

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Filmes lançados em agosto nos cinemas não evitaram quedas na bilheteria

Claro, se a pandemia e dificuldades nas gravações não tivessem atrasado as produções de longas como Adão Negro e Pantera Negra: Wakanda para Sempre, eles não precisariam ter sido jogados para o final do ano.

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Ainda assim, espera-se que Hollywood perceba que o público está disposto a voltar ao cinema, seja para assistir de um típico blockbuster de super-heróis a um longa independente de orçamento menor, antes de entrar em desespero e vender potenciais sucessos de bilheteria para o streaming em busca de um dinheiro rápido.

Vale lembrar que os streamers tentaram comprar Godzilla vs Kong, 007: Sem Tempo para Morrer e Top Gun: Maverick, porém todos acabaram se tornando sucessos históricos.

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E você, já foi ao cinema quantas vezes este ano?

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