20 anos de sucessos na bilheteria brasileira – Ano 2001

20 anos de sucessos na bilheteria brasileira – Ano 2001

20 anos de sucessos na bilheteria brasileira – Ano 2001

Enquanto os cinemas estão fechados graças à epidemia de COVID-19, que tal olharmos para trás? Nesta série de matérias especiais, vamos conhecer os filmes que levaram multidões aos cinemas...

20 anos de sucessos na bilheteria brasileira – Ano 2001
Imagem: Reprodução | Divulgação
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Enquanto os cinemas estão fechados graças à epidemia de COVID-19, que tal olharmos para trás? Nesta série de matérias especiais, vamos conhecer os filmes que levaram multidões aos cinemas brasileiros durante quase duas décadas nas bilheterias brasileiras.

Cada parte da matéria trará as 10 maiores bilheterias de cada ano do século, com uma análise em separado sobre suas performances, além das maiores aberturas, entre outros temas muito interessantes!


Leia aqui sobre as maiores bilheterias do ano 2000, e conheça agora as maiores de 2001:

Maiores bilheterias brasileiras em 2001:

 


# Nome do filme Data de estreia Nº de ingressos vendidos Faturamento (em R$)
1 Harry Potter e a Pedra Filosofal 23/11/2001 4.579.827 24.181.487
2 Xuxa e os Duendes 14/12/2001 2.657.951 11.681.917
3 Monstros S.A. 14/11/2001 2.380.771 12.238.076
4 O Retorno da Múmia 18/05/2001 2.277.812 12.828.853
5 Planeta dos Macacos 03/08/2001 2.161.749 12.813.409
6 Shrek 22/06/2001 2.054.926 10.737.015
7 Náufrago 26/01/2001 2.029.936 12.180.622
8 Do que as Mulheres Gostam 09/03/2001 2.014.818 12.279.002
9 Corpo Fechado 19/01/2001 1.888.541 11.063.903
10 Todo Mundo em Pânico 2 14/09/2001 1.782.723 9.194.294

Como dá para ver, os três primeiros colocados saíram no final daquele ano, e foram voltados para famílias com crianças. Na primeira posição, Harry Potter e a Pedra Filosofal foi um sucesso enorme: seus quase 5 milhões de ingressos vendidos representaram um público recordista para a época, até então a maior bilheteria no Brasil desde Titanic.


Sem se impedir pelo garoto bruxo, a Rainha dos Baixinhos lançou um de seus maiores sucessos: Xuxa e os Duendes foi o maior sucesso da apresentadora em seu auge do início dos anos 2000. Amada por seus fãs, ela foi a grande campeã do cinema infantil nacional, que na época era capaz de enfrentar como iguais os blockbusters norte-americanos.

De tal modo que, com concorrentes tão fortes, quem saiu prejudicado foi a Disney (quem diria, não é?). Ainda assim, na terceira posição, Monstros S.A. pode não ter alcançado os números colossais do primeiro Potter ou mesmo os de Xuxa e os Duendes, porém ainda representou o maior público para uma animação da Pixar (então em franca ascensão).


Na quarta posição, O Retorno da Múmia não é exatamente infantil (sua classificação indicativa é para maiores de 12 anos no país, enquanto os três acima são censura livre), mas é ainda mais amigável para as crianças do que seu antecessor, A Múmia, de 1999, com mais aventura, ação e menos terror. Porém, mesmo assim o primeiro longa estrelado por Brendan Fraser e Rachel Weisz ainda foi mais bem sucedido, tendo levado pouco mais de 180 mil pessoas aos cinemas dois anos antes.

Finalmente, temos um longa estritamente para adultos (e adolescentes mais velhos) na quinta posição: o polêmico remake de Planeta dos Macacos de Tim Burton foi recebido com críticas ruins e nenhuma aprovação do público, mas mesmo assim foi um sucesso por aqui, vendendo mais de 2 milhões de ingressos – embora provavelmente a Fox, seu estúdio, desejasse um público superior.

Na sexta, outra animação: Shrek conseguiu ser um dos filmes mais comentados daquele ano, com sua paródia crua dos contos de fadas e da Disney, atraindo não apenas famílias com crianças como também um público mais velho – aliás, é possível que os primeiros tenham sido repelidos em detrimento dos segundos, graças ao tom mais adulto (para a época) do filme.

Finalmente, do sétimo em diante, todos são explicitamente para os mais velhos: Náufrago, o drama onde Tom Hanks fica preso em uma ilha remota e tem por companhia apenas uma bola de vôlei, fez sucesso no início daquele ano. Em seguida, a clássica comédia romântica estrelada por Mel Gibson e Helen Hunt Do Que as Mulheres Gostam, que levou diversos casais aos cinemas.

Finalmente, em nono lugar, temos o principal filme de heróis daquele ano (que, na realidade, foi lançado no ano anterior nos EUA): Corpo Fechado é um dos mais aclamados filmes de M. Night Shyamalan, então em seu ápice após o megahit O Sexto Sentido. Seus 1,89 milhão de ingressos ficaram distantes dos 4,21 milhões do terror estrelado por Bruce Willis e Haley Joel Osment (o maior público de 1999 no país), mas foram conquistados sem dúvidas devido ao sucesso de O Sexto Sentido.

Fechando a tabela de 2001, a sequência de Todo Mundo em Pânico. Voltada para o público jovem, a franquia estava em seu ápice na época – viu como o início dos anos 2000 parecem ter sido séculos atrás? De toda forma, o longa surpreendentemente usurpou de Jurassic Park III um lugar na tabela.

O mais importante é que, até então, ainda havia uma clara distinção entre filmes para públicos diferentes. Para as famílias com crianças e pré-adolescentes, havia as animações da Disney e da DreamWorks, as aventuras da Xuxa e o primeiro Harry Potter. Para os adultos, comédias, dramas, suspense e um remake de uma franquia de suas juventudes (Planeta dos Macacos). E, para os jovens, comédias tolas e repletas de piadas sexuais como Todo Mundo em Pânico.

Mas logo Hollywood descobriu que poderia ganhar mais dinheiro se apelasse para todos esses públicos de uma vez só, com um único filme. E isso graças a um clássico blockbuster, que balançaria nas telas no ano seguinte.

Maior fim de semana de abertura do ano: Harry Potter e a Pedra Filosofal, que levou 796 mil pessoas aos cinemas em seu primeiro fim de semana, em novembro de 2001. Foi a maior abertura da história para a época, superando o recorde de 13 anos mantido por Rambo III (!).

Número de salas de cinema naquele ano: 1.620

Público total: 75 milhões de ingressos vendidos

Média por sala: 46.296 de ingressos por sala ao longo do ano

Os cinemas continuaram se expandindo para os shopping centers, porém o público não crescia da mesma forma, levando a uma média por sala inferior à do ano anterior, que por si própria já foi abaixo da de 1999. De toda forma, quem vinha investindo em cinemas seria recompensado em grande estilo no ano seguinte…

Fonte: Filme B.

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