Bilheteria Brasil: Bad Boys 3 estreia em primeiro e Minha Mãe é uma Peça 3 continua forte

Bilheteria Brasil: Bad Boys 3 estreia em primeiro e Minha Mãe é uma Peça 3 continua forte

Bilheteria Brasil: Bad Boys 3 estreia em primeiro e Minha Mãe é uma Peça 3 continua forte

Bad Boys para Sempre estreou na liderança das bilheterias nacionais no último fim de semana. O longa de ação faturou R$ 7,2 milhões e levou pouco mais de 410...

Bilheteria Brasil: Bad Boys 3 estreia em primeiro e Minha Mãe é uma Peça 3 continua forte
Imagem: Reprodução | Divulgação
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Bad Boys para Sempre estreou na liderança das bilheterias nacionais no último fim de semana. O longa de ação faturou R$ 7,2 milhões e levou pouco mais de 410 mil pessoas aos cinemas. Trata-se de uma abertura superior à de John Wick 3: Parabellum (295 mil ingressos), porém abaixo da de Missão: Impossível – Efeito Fallout (700 mil pessoas no primeiro fim de semana), embora este longa tenha saído apenas 3 anos após o seu antecessor, enquanto Bad Boys para Sempre chega mais de 16 anos depois da última aparição dos policiais interpretados por Will Smith e Martin Lawrence.

 


Considerando que John Wick 3 estreou no meio da temporada de blockbusters do ano passado, cercado de um lado por Vingadores: Ultimato e de outro por Aladdin, Bad Boys para Sempre acabou sendo o maior filme de ação em cartaz (a não ser que você considere o ambientado na Primeira Guerra 1917 como sendo um longa de ação). Portanto, foi uma boa abertura para o longa, ainda que sua carreira nas telonas brasileiras não deva ser muito longeva, já que esta semana chega Aves de Rapina e na próxima Sonic: O Filme

 


Sendo otimista e imaginando que a Arlequina e sua emancipação fabulosa não esmagarão o longa, uma performance similar à de John Wick 3 leva o filme aos 1,4 milhão de ingressos, enquanto uma mais parecida com a de Velozes & Furiosos: Hobbs & Shaw o leva a um público de 1,5 milhão de pessoas. De toda forma, uma vez que o filme passar a marca do milhão de ingressos, já terá alcançado um público superior ao seu antecessor, lançado em setembro de 2003 no Brasil.

 


 


Enquanto isso, Minha Mãe é uma Peça 3 continua tendo um desempenho histórico nas bilheterias nacionais. O filme arrecadou mais R$ 6,4 milhões e agora possui uma bilheteria total de quase R$ 168 milhões, R$ 44 milhões que seu antecessor lançado há três anos. Por outro lado, ele não deve ser o primeiro filme nacional a ultrapassar a marca dos R$ 200 milhões de arrecadação. No momento, não existem franquias no país capazes de atingir tal feito, então talvez apenas um hipotético Minha Mãe é uma Peça 4: O Retorno de Dona Hermínia.

 

Já quanto ao número de ingressos vendidos, o longa vendeu mais 370 mil em seu sexto fim de semana e agora tem um público de absurdos 10,6 milhões de pessoas. Ele ultrapassou filmes como Os Incríveis 2 (9,88 milhões de ingressos vendidos), Ghost: Do Outro Lado da Vida (10 milhões), Vingadores: Era de Ultron (10,1 milhões), A Saga Crepúsculo: Amanhecer – Parte 2 (10,3 milhões) e Inferno na Torre (10,4 milhões), ocupando agora a 11ª posição entre os filmes que mais venderam ingressos da história do Brasil. 

 

Além disso, Minha Mãe 3 logo ultrapassará Dona Flor e seus Dois Maridos e se juntará a Tropa de Elite 2, Os Dez Mandamentos e Nada a Perder no clube dos filmes nacionais que venderam mais de 11 milhões de ingressos (ainda que estes dois últimos o tenham feito a partir de manipulações e vendas de ingressos em massa, que nem sempre eram aproveitados). Se o encerramento da trilogia de Paulo Gustavo ultrapassará o público “oficial” de Nada a Perder (11,9 milhões de ingressos) é algo que vai depender do quanto o longa vai conseguir se segurar durante o mês de fevereiro.

 

 

Na terceira colocação, Jumanji: Próxima Fase faturou mais R$ 5 milhões e levou outras 297 mil pessoas aos cinemas em seu terceiro fim de semana. No total, são quase R$ 46 milhões e 2,79 milhões de ingressos vendidos para a comédia estrelada por Dwayne Johnson. Em geral, Próxima Fase está tendo um desempenho inferior ao seu antecessor, Bem-Vindo à Selva, lançado por aqui há dois anos: não apenas ele caiu mais que o anterior no terceiro fim de semana (43,4% contra 33,5%) como também vendeu menos ingressos que ele (Bem-Vindo à Selva já havia chegado aos 3,6 milhões de público na terceira semana).

 

Claro, o longa de 2017 chegou ao país no início de janeiro de 2018, quando haviam poucos e fracos concorrentes pelo público familiar, o principal deles sendo a animação da Pixar Viva: A Vida é uma Festa (que teve bilheteria fraquíssima no Brasil). Já Próxima Fase não pôde estrear no início das férias devido ao fato de que este posto já estava ocupado pelo monstro de bilheteria Frozen II, obrigando o longa a chegar às salas nacionais bem no meio do mês, o que pode lhe dar uma vida mais curta nas nossas bilheterias. Dito isso, um público final de mais de 3 milhões de ingressos ainda é bem saudável para a franquia – superior ao decepcionante Star Wars: A Ascensão Skywalker, cujo público é de fracos 2,83 milhões de pessoas no Brasil.

 

Frozen II vai chegando ao final das férias tendo alcançado uma bilheteria de R$ 120,4 milhões e um público de 7,67 milhões de pessoas. Trata-se respectivamente da quinta maior bilheteria em reais da história para uma animação no Brasil, ultrapassando Minions, e do oitavo maior público para um desenho animado, entre Shrek Para Sempre (7,38 milhões de pessoas) e Toy Story 4 (7,9 milhões). É um sucesso de toda forma, o maior público para um filme da Disney Animation (excluindo as da Pixar), porém estes são números levemente decepcionantes considerando sua colossal estreia no início de janeiro. No fim das contas, Frozen II teve um desempenho mais parecido com o de um filme de heróis da Marvel (um quarto do público final apenas no primeiro fim de semana) e menos com o de uma animação para crianças (entre 15% e 20% do público total na estreia).

 

 

Em notícias do Oscar, três concorrentes ao prêmio de Melhor Filme figuraram nas dez primeiras posições no último fim de semana 1917 foi o melhor deles, tendo levado mais 178 mil pessoas às salas escuras em sua segunda semana. Com pouco mais de 610 mil ingressos até o momento, e ainda mais por vir caso o longa vença o Oscar de Melhor Filme, 1917 pode ser um dos vencedores nesta década do prêmio máximo da Academia de maior público no Brasil. Já tendo superado longas anteriores como Argo, Moonlight e Birdman e praticamente empatado com Green Book: O Guia (620 mil espectadores), 1917 está no encalço de A Forma da Água (872 mil ingressos) e O Discurso do Rei (1,1 milhão de ingressos). 

 

Vamos ver se uma possível vitória no próximo domingo o leva a ser o primeiro vencedor ao prêmio de Melhor Filme desde o longa estrelado por Colin Firth e Geoffrey Rush. Dito isso, a Academia nos últimos anos tem preferido escolher longas não tão bem sucedidos quanto seus adversários que arrecadaram mais nas bilheterias, inclusive no Brasil, como O Regresso, La La Land, e por aí vai.

 

Outro concorrente ao prêmio deste ano, Adoráveis Mulheres, chegou aos 300 mil espectadores, adentrando a zona de conforto para um “drama de Oscar”. Mas o mais surpreendente é Parasita: o muito comentado thriller sul-coreano chegou a uma bilheteria de pouco menos de R$ 6 milhões e pouco mais de 310 mil ingressos vendidos. Trata-se do filme de língua não inglesa ou portuguesa de maior bilheteria desde o terror russo A Noiva, que foi lançado em novembro de 2017 no Brasil e, apesar das péssimas críticas, vendeu 314 mil ingressos. De toda forma, é um testemunho do sucesso gigantesco de Parasita inclusive ao redor do mundo.

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