Se comprar a Bethesda já era algo quase inacreditável, a Microsoft chocou o mundo gamer com a compra da Activison Blizzard pela bagatela de quase 70 bilhões de dólares. Ou seja, gigantes como Overwatch, Warcraft e Call of Duty agora são da casa comandada por Phil Spencer. Mas será que isso significa que o Playstation perderá alguns de seus jogos mais vendidos, como pode acontecer com o próximo Eder Scrolls?
Em entrevista, o presidente da Microsoft, Brad Smith, contou que o que pode acontecer é… bem o contrário. Ele não só garantiu que que títulos como Call of Duty devem permanecer nos consoles da Sony como afirmou haver o planejamento de um novo app da loja da Microsoft que permita os usuários acessarem seus jogos no aparelho que desejarem – provavelmente uma evolução do Xbox Game Pass e da XCloud.
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Smith afirma que isso inclui também os consoles da Nintendo que, por exemplo, não recebem um novo Call of Duty desde o lançamento de Ghosts em 2013 para o finado WiiU.
O chefão Phil Spencer também garantiu que honrará todos os acordos atuais com a Sony – Deathloop ainda é um exclusivo de console para o PS5 apesar de ser da Bethesda. Jogos futuros também devem continuar sendo lançados em seus consoles segundo a própria Microsoft.
Vale lembrar que, apesar de que muito improvável, existe a possibilidade de que a aquisição da Activision Blizzard seja barrada pelos órgãos regulatórios do governo dos Estados Unidos, que vem intensificando a fiscalização das aquisições de grandes corporações por outras no país. A prática tem ficado cada vez mais comum, como a compra da Fox pela Disney.
Ao que tudo indica, enquanto Sony e Nintendo ainda insistem na ideia de exclusividade, a Microsft visa focar em serviços que disponibilizem seus jogos no maior número possível de plataformas. Isso parece estar chamando a atenção da Sony, que começou a lançar alguns de seus jogos para PC e, segundo rumores, está planejando um serviço similar ao Game Pass com codenome Spartacus.
E você, o que acha da aquisição? Seria isso uma guerra de monopólios ou algo positivo para a indústria como um todo?
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